sinatra/README.pt-br.rdoc

778 lines
21 KiB
Plaintext

= Sinatra
<i>Atenção: Este documento é apenas uma tradução da versão em inglês e pode estar desatualizado.</i>
Sinatra é uma
{DSL}[http://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagem_de_domínio_específico]
para criar aplicações web em Ruby com o mínimo de esforço e rapidez:
# minhaapp.rb
require 'sinatra'
get '/' do
'Olá Mundo!'
end
Instale a gem e execute como:
gem install sinatra
ruby -rubygems minhaapp.rb
Acesse em: http://localhost:4567
Recomendamos a execução de <tt>gem install thin</tt>. Caso esteja disponível, o Sinatra irá usar.
== Rotas
No Sinatra, uma rota é um método HTTP emparelhado com um padrão de URL. Cada rota possui um bloco de execução:
get '/' do
.. mostrando alguma coisa ..
end
post '/' do
.. criando alguma coisa ..
end
put '/' do
.. atualizando alguma coisa ..
end
patch '/' do
.. modificando alguma coisa ..
end
delete '/' do
.. removendo alguma coisa ..
end
options '/' do
.. estabelecendo alguma coisa ..
end
As rotas são interpretadas na ordem em que são definidos. A primeira rota encontrada responde ao pedido.
Padrões de rota podem conter parâmetros nomeados, acessível através do hash <tt>params</tt>:
get '/ola/:nome' do
# corresponde a "GET /ola/foo" e "GET /ola/bar"
# params[:nome] é 'foo' ou 'bar'
"Olá #{params[:nome]}!"
end
Você também pode acessar parâmetros nomeados através dos parâmetros de um bloco:
get '/ola/:nome' do |n|
"Olá #{n}!"
end
Padrões de rota também podem conter parâmetros splat (wildcard), acessível através do array <tt>params[: splat]</tt>:
get '/diga/*/para/*' do
# corresponde a /diga/ola/para/mundo
params[:splat] # => ["ola", "mundo"]
end
get '/download/*.*' do
# corresponde a /download/pasta/do/arquivo.xml
params[:splat] # => ["pasta/do/arquivo", "xml"]
end
Ou com parâmetros de um bloco:
get '/download/*.*' do |pasta, ext|
[pasta, ext] # => ["pasta/do/arquivo", "xml"]
end
Rotas podem corresponder com expressões regulares:
get %r{/ola/([\w]+)} do
"Olá, #{params[:captures].first}!"
end
Ou com parâmetros de um bloco:
get %r{/ola/([\w]+)} do |c|
"Olá, #{c}!"
end
Padrões de rota podem contar com parâmetros opcionais:
get '/posts.?:formato?' do
# corresponde a "GET /posts" e qualquer extensão "GET /posts.json", "GET /posts.xml", etc.
end
A propósito, a menos que você desative a proteção contra ataques (veja abaixo), o caminho solicitado pode ser alterado antes de concluir a comparação com as suas rotas.
=== Condições
Rotas podem incluir uma variedade de condições, tal como o <tt>user agent</tt>:
get '/foo', :agent => /Songbird (\d\.\d)[\d\/]*?/ do
"Você está usando o Songbird versão #{params[:agent][0]}"
end
get '/foo' do
# Correspondente a navegadores que não sejam Songbird
end
Outras condições disponíveis são <tt>host_name</tt> e <tt>provides</tt>:
get '/', :host_name => /^admin\./ do
"Área administrativa. Acesso negado!"
end
get '/', :provides => 'html' do
haml :index
end
get '/', :provides => ['rss', 'atom', 'xml'] do
builder :feed
end
Você pode facilmente definir suas próprias condições:
set(:probabilidade) { |valor| condition { rand <= valor } }
get '/ganha_um_carro', :probabilidade => 0.1 do
"Você ganhou!"
end
get '/ganha_um_carro' do
"Sinto muito, você perdeu."
end
Use splat, para uma condição que levam vários valores:
set(:auth) do |*roles| # <- observe o splat aqui
condition do
unless logged_in? && roles.any? {|role| current_user.in_role? role }
redirect "/login/", 303
end
end
end
get "/minha/conta/", :auth => [:usuario, :administrador] do
"Detalhes da sua conta"
end
get "/apenas/administrador/", :auth => :administrador do
"Apenas administradores são permitidos aqui!"
end
=== Retorno de valores
O valor de retorno do bloco de uma rota determina pelo menos o corpo da resposta passado para o cliente HTTP, ou pelo menos o próximo middleware na pilha Rack. Frequentemente, isto é uma <tt>string</tt>, tal como nos exemplos acima. Mas, outros valores também são aceitos.
Você pode retornar uma resposta válida ou um objeto para o Rack, sendo eles de qualquer tipo de objeto que queira. Além disto, é possível retornar um código de status HTTP.
* Um array com três elementros: [status (Fixnum), cabecalho (Hash), corpo da resposta (responde à #each)]
* Um array com dois elementros: [status (Fixnum), corpo da resposta (responde à #each)]
* Um objeto que responda à #each sem passar nada, mas, sim, <tt>strings</tt> para um dado bloco
* Um objeto <tt>Fixnum</tt> representando o código de status
Dessa forma, podemos implementar facilmente um exemplo de streaming:
class Stream
def each
100.times { |i| yield "#{i}\n" }
end
end
get('/') { Stream.new }
Você também pode usar o método auxiliar <tt>stream</tt> (descrito abaixo) para incorporar a lógica de streaming na rota.
=== Custom Route Matchers
Como apresentado acima, a estrutura do Sinatra conta com suporte embutido para uso de padrões de String e expressões regulares como validadores de rota. No entanto, ele não pára por aí. Você pode facilmente definir os seus próprios validadores:
class AllButPattern
Match = Struct.new(:captures)
def initialize(except)
@except = except
@captures = Match.new([])
end
def match(str)
@captures unless @except === str
end
end
def all_but(pattern)
AllButPattern.new(pattern)
end
get all_but("/index") do
# ...
end
Note que o exemplo acima pode ser robusto e complicado em excesso. Pode também ser implementado como:
get // do
pass if request.path_info == "/index"
# ...
end
Ou, usando algo mais denso à frente:
get %r{^(?!/index$)} do
# ...
end
== Arquivos estáticos
Arquivos estáticos são disponibilizados a partir do diretório <tt>./public</tt>. Você pode especificar
um local diferente pela opção <tt>:public_folder</tt>
set :public_folder, File.dirname(__FILE__) + '/estatico'
Note que o nome do diretório público não é incluido na URL. Um arquivo
<tt>./public/css/style.css</tt> é disponibilizado como
<tt>http://example.com/css/style.css</tt>.
== Views / Templates
Templates presumem-se estar localizados sob o diretório <tt>./views</tt>.
Para utilizar um diretório view diferente:
set :views, File.dirname(__FILE__) + '/modelo'
Uma coisa importante a ser lembrada é que você sempre tem as referências dos
templates como símbolos, mesmo se eles estiverem em um sub-diretório (nesse
caso utilize <tt>:'subdir/template'</tt>). Métodos de renderização irão processar
qualquer string passada diretamente para elas.
=== Haml Templates
A gem/biblioteca haml é necessária para renderizar templates HAML:
# Você precisa do 'require haml' em sua aplicação.
require 'haml'
get '/' do
haml :index
end
Renderiza <tt>./views/index.haml</tt>.
{Opções Haml}[http://haml.info/docs/yardoc/file.HAML_REFERENCE.html#options]
podem ser setadas globalmente através das configurações do sinatra,
veja {Opções e Configurações}[http://www.sinatrarb.com/configuration.html],
e substitua em uma requisição individual.
set :haml, {:format => :html5 } # o formato padrão do Haml é :xhtml
get '/' do
haml :index, :haml_options => {:format => :html4 } # substituido
end
=== Erb Templates
# Você precisa do 'require erb' em sua aplicação
require 'erb'
get '/' do
erb :index
end
Renderiza <tt>./views/index.erb</tt>
=== Erubis
A gem/biblioteca erubis é necessária para renderizar templates erubis:
# Você precisa do 'require erubis' em sua aplicação.
require 'erubis'
get '/' do
erubis :index
end
Renderiza <tt>./views/index.erubis</tt>
=== Builder Templates
A gem/biblioteca builder é necessária para renderizar templates builder:
# Você precisa do 'require builder' em sua aplicação.
require 'builder'
get '/' do
content_type 'application/xml', :charset => 'utf-8'
builder :index
end
Renderiza <tt>./views/index.builder</tt>.
=== Sass Templates
A gem/biblioteca sass é necessária para renderizar templates sass:
# Você precisa do 'require haml' ou 'require sass' em sua aplicação.
require 'sass'
get '/stylesheet.css' do
content_type 'text/css', :charset => 'utf-8'
sass :stylesheet
end
Renderiza <tt>./views/stylesheet.sass</tt>.
{Opções Sass}[http://sass-lang.com/docs/yardoc/file.SASS_REFERENCE.html#options]
podem ser setadas globalmente através das configurações do sinatra,
veja {Opções e Configurações}[http://www.sinatrarb.com/configuration.html],
e substitua em uma requisição individual.
set :sass, {:style => :compact } # o estilo padrão do Sass é :nested
get '/stylesheet.css' do
content_type 'text/css', :charset => 'utf-8'
sass :stylesheet, :style => :expanded # substituido
end
=== Less Templates
A gem/biblioteca less é necessária para renderizar templates Less:
# Você precisa do 'require less' em sua aplicação.
require 'less'
get '/stylesheet.css' do
content_type 'text/css', :charset => 'utf-8'
less :stylesheet
end
Renderiza <tt>./views/stylesheet.less</tt>.
=== Inline Templates
get '/' do
haml '%div.title Olá Mundo'
end
Renderiza a string, em uma linha, no template.
=== Acessando Variáveis nos Templates
Templates são avaliados dentro do mesmo contexto como manipuladores de rota. Variáveis
de instância setadas em rotas manipuladas são diretamente acessadas por templates:
get '/:id' do
@foo = Foo.find(params[:id])
haml '%h1= @foo.nome'
end
Ou, especifique um hash explícito para variáveis locais:
get '/:id' do
foo = Foo.find(params[:id])
haml '%h1= foo.nome', :locals => { :foo => foo }
end
Isso é tipicamente utilizando quando renderizamos templates como partials dentro
de outros templates.
=== Templates Inline
Templates podem ser definidos no final do arquivo fonte(.rb):
require 'rubygems'
require 'sinatra'
get '/' do
haml :index
end
__END__
@@ layout
%html
= yield
@@ index
%div.title Olá Mundo!!!!!
NOTA: Templates inline definidos no arquivo fonte são automaticamente carregados
pelo sinatra. Digite `enable :inline_templates` se você tem templates
inline no outro arquivo fonte.
=== Templates nomeados
Templates também podem ser definidos utilizando o método top-level <tt>template</tt>:
template :layout do
"%html\n =yield\n"
end
template :index do
'%div.title Olá Mundo!'
end
get '/' do
haml :index
end
Se existir um template com nome "layout", ele será utilizado toda vez que um
template for renderizado. Você pode desabilitar layouts passando <tt>:layout => false</tt>.
get '/' do
haml :index, :layout => !request.xhr?
end
== Helpers
Use o método de alto nível <tt>helpers</tt> para definir métodos auxiliares para utilizar em
manipuladores de rotas e modelos:
helpers do
def bar(nome)
"#{nome}bar"
end
end
get '/:nome' do
bar(params[:nome])
end
== Filtros
Filtros Before são avaliados antes de cada requisição dentro do contexto da requisição
e pode modificar a requisição e a reposta. Variáveis de instância setadas nos
filtros são acessadas através de rotas e templates:
before do
@nota = 'Oi!'
request.path_info = '/foo/bar/baz'
end
get '/foo/*' do
@nota #=> 'Oi!'
params[:splat] #=> 'bar/baz'
end
Filtros After são avaliados após cada requisição dentro do contexto da
requisição e também podem modificar o pedido e a resposta. Variáveis de instância
definidas nos filtros before e rotas são acessadas através dos filtros after:
after do
puts response.status
end
Filtros opcionalmente tem um padrão, fazendo com que sejam avaliados somente se o caminho
do pedido coincidir com esse padrão:
before '/protected/*' do
authenticate!
end
after '/create/:slug' do |slug|
session[:last_slug] = slug
end
== Halting
Para parar imediatamente uma requisição com um filtro ou rota utilize:
halt
Você também pode especificar o status quando parar...
halt 410
Ou com corpo de texto...
halt 'isso será o corpo do texto'
Ou também...
halt 401, 'vamos embora!'
Com cabeçalhos...
halt 402, {'Content-Type' => 'text/plain'}, 'revanche'
== Passing
Uma rota pode processar aposta para a próxima rota correspondente usando <tt>pass</tt>:
get '/adivinhar/:quem' do
pass unless params[:quem] == 'Frank'
'Você me pegou!'
end
get '/adivinhar/*' do
'Você falhou!'
end
O bloqueio da rota é imediatamente encerrado e o controle continua com a próxima
rota de parâmetro. Se o parâmetro da rota não for encontrado, um 404 é retornado.
== Configuração
Rodando uma vez, na inicialização, em qualquer ambiente:
configure do
...
end
Rodando somente quando o ambiente (RACK_ENV environment variável) é setado para
<tt>:production</tt>:
configure :production do
...
end
Rodando quando o ambiente é setado para <tt>:production</tt> ou
<tt>:test</tt>:
configure :production, :test do
...
end
== Tratamento de Erros
Tratamento de erros rodam dentro do mesmo contexto como rotas e filtros before, o
que significa que você pega todos os presentes que tem para oferecer, como <tt>haml</tt>, <tt>erb</tt>,
<tt>halt</tt>, etc.
=== Não Encontrado
Quando um <tt>Sinatra::NotFound</tt> exception é levantado, ou o código de status
da reposta é 404, o <tt>not_found</tt> manipulador é invocado:
not_found do
'Isto está longe de ser encontrado'
end
=== Erro
O manipulador +error+ é invocado toda a vez que uma exceção é lançada a partir de
um bloco de rota ou um filtro. O objeto da exceção pode ser obtido a partir da variável
Rack <tt>sinatra.error</tt>:
error do
'Desculpe, houve um erro desagradável - ' + env['sinatra.error'].name
end
Erros customizados:
error MeuErroCustomizado do
'Então que aconteceu foi...' + env['sinatra.error'].message
end
Então, se isso acontecer:
get '/' do
raise MeuErroCustomizado, 'alguma coisa ruim'
end
Você receberá isso:
Então que aconteceu foi... alguma coisa ruim
Alternativamente, você pode instalar manipulador de erro para um código de status:
error 403 do
'Accesso negado'
end
get '/secreto' do
403
end
Ou um range:
error 400..510 do
'Boom'
end
O Sinatra instala os manipuladores especiais <tt>not_found</tt> e <tt>error</tt> quando
roda sobre o ambiente de desenvolvimento.
== Mime Types
Quando utilizamos <tt>send_file</tt> ou arquivos estáticos você pode ter mime types Sinatra
não entendidos. Use +mime_type+ para registrar eles por extensão de arquivos:
mime_type :foo, 'text/foo'
Você também pode utilizar isto com o helper +content_type+:
content_type :foo
== Middleware Rack
O Sinatra roda no Rack[http://rack.rubyforge.org/], uma interface padrão
mínima para frameworks web em Ruby. Um das capacidades mais interessantes do Rack
para desenvolver aplicativos é suporte a "middleware" -- componentes que ficam
entre o servidor e sua aplicação monitorando e/ou manipulando o request/response do
HTTP para prover vários tipos de funcionalidades comuns.
O Sinatra faz construtores pipelines do middleware Rack facilmente em um nível superior
utilizando o método +use+:
require 'sinatra'
require 'meu_middleware_customizado'
use Rack::Lint
use MeuMiddlewareCustomizado
get '/ola' do
'Olá mundo'
end
A semântica de +use+ é idêntica aquela definida para a DSL
Rack::Builder[http://rack.rubyforge.org/doc/classes/Rack/Builder.html]
(mais frequentemente utilizada para arquivos rackup). Por exemplo, o método +use+
aceita múltiplos argumentos/variáveis bem como blocos:
use Rack::Auth::Basic do |usuario, senha|
usuario == 'admin' && senha == 'secreto'
end
O Rack é distribuido com uma variedade de middleware padrões para logs,
debugs, rotas de URL, autenticação, e manipuladores de sessão. Sinatra utilizada
muitos desses componentes automaticamente baseando sobre configuração, então, tipicamente
você não tem +use+ explicitamente.
== Testando
Testes no Sinatra podem ser escritos utilizando qualquer biblioteca ou framework
de teste baseados no Rack. {Rack::Test}[http://gitrdoc.com/brynary/rack-test] é
recomendado:
require 'minha_aplicacao_sinatra'
require 'rack/test'
class MinhaAplicacaoTeste < Test::Unit::TestCase
include Rack::Test::Methods
def app
Sinatra::Application
end
def meu_test_default
get '/'
assert_equal 'Ola Mundo!', last_response.body
end
def teste_com_parametros
get '/atender', :name => 'Frank'
assert_equal 'Olá Frank!', last_response.bodymeet
end
def test_com_ambiente_rack
get '/', {}, 'HTTP_USER_AGENT' => 'Songbird'
assert_equal "Você está utilizando o Songbird!", last_response.body
end
end
NOTA: Os módulos de classe embutidos Sinatra::Test e Sinatra::TestHarness
são depreciados na versão 0.9.2.
== Sinatra::Base - Middleware, Bibliotecas e aplicativos modulares
Definir sua aplicação em um nível superior de trabalho funciona bem para micro aplicativos, mas tem
consideráveis incovenientes na construção de componentes reutilizáveis como um middleware Rack,
metal Rails, bibliotecas simples como um componente de servidor, ou
mesmo extensões Sinatra. A DSL de nível superior polui o espaço do objeto
e assume um estilo de configuração de micro aplicativos (exemplo: uma simples arquivo de
aplicação, diretórios ./public e ./views, logs, página de detalhes de exceção,
etc.). É onde o Sinatra::Base entra em jogo:
require 'sinatra/base'
class MinhaApp < Sinatra::Base
set :sessions, true
set :foo, 'bar'
get '/' do
'Ola mundo!'
end
end
A classe MinhaApp é um componente Rack independente que pode agir como um
middleware Rack, uma aplicação Rack, ou metal Rails. Você pode +utilizar+ ou
+executar+ esta classe com um arquivo rackup +config.ru+; ou, controlar um componente
de servidor fornecendo como biblioteca:
MinhaApp.run! :host => 'localhost', :port => 9090
Os métodos disponíveis para subclasses Sinatra::Base são exatamente como aqueles
disponíveis via a DSL de nível superior. Aplicações de nível mais alto podem ser convertidas para
componentes Sinatra::Base com duas modificações:
* Seu arquivo deve requerer +sinatra/base+ ao invés de +sinatra+;
outra coisa, todos os métodos DSL do Sinatra são importados para o espaço
principal.
* Coloque as rotas da sua aplicação, manipuladores de erro, filtros e opções na subclasse de
um Sinatra::Base.
+Sinatra::Base+ é um quadro branco. Muitas opções são desabilitadas por padrão,
incluindo o servidor embutido. Veja {Opções e Configurações}[http://sinatra.github.com/configuration.html]
para detalhes de opções disponíveis e seus comportamentos.
SIDEBAR: A DSL de alto nível do Sinatra é implementada utilizando um simples sistema de
delegação. A classe +Sinatra::Application+ -- uma subclasse especial da
Sinatra::Base -- recebe todos os :get, :put, :post, :delete, :before,
:error, :not_found, :configure, e :set messages enviados para o
alto nível. Dê uma olhada no código você mesmo: aqui está o
{Sinatra::Delegator mixin}[http://github.com/sinatra/sinatra/blob/ceac46f0bc129a6e994a06100aa854f606fe5992/lib/sinatra/base.rb#L1128]
sendo {incluido dentro de um espaço principal}[http://github.com/sinatra/sinatra/blob/ceac46f0bc129a6e994a06100aa854f606fe5992/lib/sinatra/main.rb#L28]
== Linha de Comando
Aplicações Sinatra podem ser executadas diretamente:
ruby minhaapp.rb [-h] [-x] [-e AMBIENTE] [-p PORTA] [-o HOST] [-s SERVIDOR]
As opções são:
-h # ajuda
-p # define a porta (padrão é 4567)
-o # define o host (padrão é 0.0.0.0)
-e # define o ambiente (padrão é development)
-s # especifica o servidor/manipulador rack (padrão é thin)
-x # ativa o bloqueio (padrão é desligado)
== A última versão
Se você gostaria de utilizar o código da última versão do Sinatra, crie um clone
local e execute sua aplicação com o diretório <tt>sinatra/lib</tt> no
<tt>LOAD_PATH</tt>:
cd minhaapp
git clone git://github.com/sinatra/sinatra.git
ruby -I sinatra/lib minhaapp.rb
Alternativamente, você pode adicionar o diretório do <tt>sinatra/lib</tt> no
<tt>LOAD_PATH</tt> do seu aplicativo:
$LOAD_PATH.unshift File.dirname(__FILE__) + '/sinatra/lib'
require 'rubygems'
require 'sinatra'
get '/sobre' do
"Estou rodando a versão" + Sinatra::VERSION
end
Para atualizar o código do Sinatra no futuro:
cd meuprojeto/sinatra
git pull
== Mais
* {Website do Projeto}[http://www.sinatrarb.com/] - Documentação adicional,
novidades e links para outros recursos.
* {Contribuir}[http://www.sinatrarb.com/contributing] - Encontrar um bug? Precisa
de ajuda? Tem um patch?
* {Acompanhar Questões}[http://github.com/sinatra/sinatra/issues]
* {Twitter}[http://twitter.com/sinatra]
* {Lista de Email}[http://groups.google.com/group/sinatrarb/topics]
* {IRC: #sinatra}[irc://chat.freenode.net/#sinatra] em http://freenode.net