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Fork 0
mirror of https://github.com/sinatra/sinatra synced 2023-03-27 23:18:01 -04:00
sinatra/README.pt-br.md
2022-03-11 20:58:51 +01:00

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Raw Blame History

Sinatra

Atenção: Este documento é apenas uma tradução da versão em inglês e pode estar desatualizado.

Alguns dos trechos de código a seguir utilizam caracteres UTF-8. Então, caso esteja utilizando uma versão de ruby inferior à 2.0.0, adicione o encoding no início de seus arquivos:

# encoding: utf-8

Sinatra é uma DSL para criar aplicações web em Ruby com o mínimo de esforço e rapidez:

# minha_app.rb
require 'sinatra'

get '/' do
  'Olá Mundo!'
end

Instale a gem:

gem install sinatra
gem install puma # ou qualquer outro servidor

Em seguida execute:

ruby minha_app.rb

Acesse em: http://localhost:4567

Códigos alterados só terão efeito após você reiniciar o servidor. Por favor, reinicie o servidor após qualquer mudança ou use sinatra/reloader.

É recomendado também executar gem install thin. Caso esta gem esteja disponível, o Sinatra irá utilizá-la.

Conteúdo

Rotas

No Sinatra, uma rota é um método HTTP emparelhado com um padrão de URL. Cada rota possui um bloco de execução:

get '/' do
  .. mostrando alguma coisa ..
end

post '/' do
  .. criando alguma coisa ..
end

put '/' do
  .. atualizando alguma coisa ..
end

patch '/' do
  .. modificando alguma coisa ..
end

delete '/' do
  .. removendo alguma coisa ..
end

options '/' do
  .. estabelecendo alguma coisa ..
end

link '/' do
  .. associando alguma coisa ..
end

unlink '/' do
  .. separando alguma coisa ..
end

As rotas são interpretadas na ordem em que são definidas. A primeira rota encontrada responde a requisição.

Rotas com barras à direita são diferentes das que não contém as barras:

get '/foo' do
  # Não é o mesmo que "GET /foo/"
end

Padrões de rota podem conter parâmetros nomeados, acessíveis por meio do hash params:

get '/ola/:nome' do
  # corresponde a "GET /ola/foo" e "GET /ola/bar"
  # params['nome'] é 'foo' ou 'bar'
  "Olá #{params['nome']}!"
end

Você também pode acessar parâmetros nomeados por meio dos parâmetros de um bloco:

get '/ola/:nome' do |n|
  # corresponde a "GET /ola/foo" e "GET /ola/bar"
  # params['nome'] é 'foo' ou 'bar'
  # n guarda o valor de params['nome']
  "Olá #{n}!"
end

Padrões de rota também podem conter parâmetros splat (curinga), acessível por meio do array params['splat']:

get '/diga/*/para/*' do
  # corresponde a /diga/ola/para/mundo
  params['splat'] # => ["ola", "mundo"]
end

get '/download/*.*' do
  # corresponde a /download/caminho/do/arquivo.xml
  params['splat'] # => ["caminho/do/arquivo", "xml"]
end

Ou com parâmetros de um bloco:

get '/download/*.*' do |caminho, ext|
  [caminho, ext] # => ["caminho/do/arquivo", "xml"]
end

Rotas podem casar com expressões regulares:

get /\/ola\/([\w]+)/ do
  "Olá, #{params['captures'].first}!"
end

Ou com parâmetros de um bloco:

get %r{/ola/([\w]+)} do |c|
  # corresponde a "GET /meta/ola/mundo", "GET /ola/mundo/1234" etc.
  "Olá, #{c}!"
end

Padrões de rota podem contar com parâmetros opcionais:

get '/posts/:formato?' do
  # corresponde a "GET /posts/" e qualquer extensão "GET /posts/json", "GET /posts/xml", etc.
end

Rotas também podem utilizar query strings:

get '/posts' do
  # corresponde a "GET /posts?titulo=foo&autor=bar"
  titulo = params['titulo']
  autor = params['autor']
  # utiliza as variáveis titulo e autor; a query é opcional para a rota /posts
end

A propósito, a menos que você desative a proteção contra ataques (veja abaixo), o caminho solicitado pode ser alterado antes de concluir a comparação com as suas rotas.

Você pode customizar as opções usadas do Mustermann para uma rota passando :mustermann_opts num hash:

get '\A/posts\z', :musterman_opts => { :type => regexp, :check_anchors => false } do
  # corresponde a /posts exatamente, com ancoragem explícita
  "Se você combinar um padrão ancorado bata palmas!"
end

Parece com uma condição mas não é! Essas opções serão misturadas no hash global :mustermann_opts descrito abaixo

Condições

Rotas podem incluir uma variedade de condições, tal como o user agent:

get '/foo', :agent => /Songbird (\d\.\d)[\d\/]*?/ do
  "Você está usando o Songbird versão #{params['agent'][0]}"
end

get '/foo' do
  # Correspondente a navegadores que não sejam Songbird
end

Outras condições disponíveis são host_name e provides:

get '/', :host_name => /^admin\./ do
  "Área administrativa. Acesso negado!"
end

get '/', :provides => 'html' do
  haml :index
end

get '/', :provides => ['rss', 'atom', 'xml'] do
  builder :feed
end

provides procura o cabeçalho Accept das requisições

Você pode facilmente definir suas próprias condições:

set(:probabilidade) { |valor| condition { rand <= valor } }

get '/ganha_um_carro', :probabilidade => 0.1 do
  "Você ganhou!"
end

get '/ganha_um_carro' do
  "Sinto muito, você perdeu."
end

Use splat, para uma condição que leva vários valores:

set(:auth) do |*roles|   # <- observe o splat aqui
  condition do
    unless logged_in? && roles.any? {|role| current_user.in_role? role }
      redirect "/login/", 303
    end
  end
end

get "/minha/conta/", :auth => [:usuario, :administrador] do
  "Detalhes da sua conta"
end

get "/apenas/administrador/", :auth => :administrador do
  "Apenas administradores são permitidos aqui!"
end

Retorno de valores

O valor de retorno do bloco de uma rota determina pelo menos o corpo da resposta passado para o cliente HTTP, ou pelo menos o próximo middleware na pilha Rack. Frequentemente, isto é uma string, tal como nos exemplos acima. Entretanto, outros valores também são aceitos.

Você pode retornar uma resposta válida ou um objeto para o Rack, sendo eles de qualquer tipo de objeto que queira. Além disso, é possível retornar um código de status HTTP.

  • Um array com três elementos: [status (Integer), cabeçalho (Hash), corpo da resposta (responde à #each)]

  • Um array com dois elementos: [status (Integer), corpo da resposta (responde à #each)]

  • Um objeto que responda à #each sem passar nada, mas, sim, strings para um dado bloco

  • Um objeto Integer representando o código de status

Dessa forma, podemos implementar facilmente um exemplo de streaming:

class Stream
  def each
    100.times { |i| yield "#{i}\n" }
  end
end

get('/') { Stream.new }

Você também pode usar o método auxiliar stream (descrito abaixo) para reduzir códigos boilerplate e para incorporar a lógica de streaming (transmissão) na rota.

Validadores de Rota Personalizados

Como apresentado acima, a estrutura do Sinatra conta com suporte embutido para uso de padrões de String e expressões regulares como validadores de rota. No entanto, ele não pára por aí. Você pode facilmente definir os seus próprios validadores:

class AllButPattern
  Match = Struct.new(:captures)

  def initialize(except)
    @except   = except
    @captures = Match.new([])
  end

  def match(str)
    @captures unless @except === str
  end
end

def all_but(pattern)
  AllButPattern.new(pattern)
end

get all_but("/index") do
  # ...
end

Note que o exemplo acima pode ser robusto e complicado em excesso. Pode também ser implementado como:

get // do
  pass if request.path_info == "/index"
  # ...
end

Ou, usando algo mais denso à frente:

get %r{(?!/index)} do
  # ...
end

Arquivos estáticos

Arquivos estáticos são disponibilizados a partir do diretório ./public. Você pode especificar um local diferente pela opção :public_folder

set :public_folder, __dir__ + '/estatico'

Note que o nome do diretório público não é incluído na URL. Um arquivo ./public/css/style.css é disponibilizado como http://exemplo.com/css/style.css.

Use a configuração :static_cache_control (veja abaixo) para adicionar a informação Cache-Control no cabeçalho.

Views / Templates

Cada linguagem de template é exposta através de seu próprio método de renderização. Estes métodos simplesmente retornam uma string:

get '/' do
  erb :index
end

Isto renderiza views/index.rb

Ao invés do nome do template, você também pode passar direto o conteúdo do template:

get '/' do
  code = "<%= Time.now %>"
  erb code
end

Templates também aceitam como um segundo argumento, um hash de opções:

get '/' do
  erb :index, :layout => :post
end

Isto irá renderizar a views/index.erb inclusa dentro da views/post.erb (o padrão é a views/layout.erb, se existir).

Qualquer opção não reconhecida pelo Sinatra será passada adiante para o engine de template:

get '/' do
  haml :index, :format => :html5
end

Você também pode definir opções padrões para um tipo de template:

set :haml, :format => :html5

get '/' do
  haml :index
end

Opções passadas para o método de renderização sobrescreve as opções definitas através do método set.

Opções disponíveis:

locals
Lista de locais passado para o documento. Conveniente para *partials* Exemplo: erb "<%= foo %>", :locals => {:foo => "bar"}
default_encoding
String encoding para ser utilizada em caso de incerteza. o padrão é settings.default_encoding.
views
Diretório de onde os templates são carregados. O padrão é settings.views.
layout
Para definir quando utilizar ou não um layout (true ou false). E se for um Symbol, especifica qual template usar. Exemplo: erb :index, :layout => !request.xhr?
content_type
O *Content-Type* que o template produz. O padrão depende da linguagem de template utilizada.
scope
Escopo em que o template será renderizado. Padrão é a instância da aplicação. Se você mudar isto as variáveis de instância métodos auxiliares não serão disponibilizados.
layout_engine
A engine de template utilizada para renderizar seu layout. Útil para linguagens que não suportam templates de outra forma. O padrão é a engine do template utilizado. Exemplo: set :rdoc, :layout_engine => :erb
layout_options
Opções especiais utilizadas apenas para renderizar o layout. Exemplo: set :rdoc, :layout_options => { :views => 'views/layouts' }

É pressuposto que os templates estarão localizados diretamente sob o diretório ./views. Para usar um diretório diferente:

set :views, settings.root + '/templates'

Uma coisa importante para se lembrar é que você sempre deve referenciar os templates utilizando symbols, mesmo que eles estejam em um subdiretório (neste caso use: :'subdir/template' or 'subdir/template'.to_sym). Você deve utilizar um symbol porque senão o método de renderização irá renderizar qualquer outra string que você passe diretamente para ele

Literal Templates

get '/' do
  haml '%div.title Olá Mundo'
end

Renderiza um template string. Você pode opcionalmente especificar path e :line para um backtrace mais claro se existir um caminho do sistema de arquivos ou linha associada com aquela string.

get '/' do
  haml '%div.title Olá Mundo', :path => 'exemplos/arquivo.haml', :line => 3
end

Linguagens de template disponíveis

Algumas linguagens possuem múltiplas implementações. Para especificar qual implementação deverá ser utilizada (e para ser thread-safe), você deve requerê-la primeiro:

require 'rdiscount'
get('/') { markdown :index }

Haml Templates

Dependência haml
Extensão do Arquivo .haml
Exemplo haml :index, :format => :html5

Erb Templates

Dependência erubi or erb (included in Ruby)
Extensão dos Arquivos .erb, .rhtml or .erubi (Erubi only)
Exemplo erb :index

Builder Templates

Dependência builder
Extensão do Arquivo .builder
Exemplo builder { |xml| xml.em "hi" }

It also takes a block for inline templates (see exemplo).

Nokogiri Templates

Dependência nokogiri
Extensão do Arquivo .nokogiri
Exemplo nokogiri { |xml| xml.em "hi" }

It also takes a block for inline templates (see exemplo).

Liquid Templates

Dependência liquid
Extensão do Arquivo .liquid
Exemplo liquid :index, :locals => { :key => 'value' }

Já que você não pode chamar o Ruby (exceto pelo método yield) pelo template Liquid, você quase sempre precisará passar o locals para ele.

Markdown Templates

Dependência Anyone of: RDiscount , RedCarpet , kramdown
Extensão do Arquivos .markdown, .mkd and .md
Exemplo markdown :index, :layout_engine => :erb

Não é possível chamar métodos por este template, nem passar locals para o mesmo. Portanto normalmente é utilizado junto a outra engine de renderização:

erb :overview, :locals => { :text => markdown(:introducao) }

Note que você também pode chamar o método markdown dentro de outros templates:

%h1 Olá do Haml!
%p= markdown(:saudacoes)

Já que você não pode chamar o Ruby pelo Markdown, você não pode utilizar um layout escrito em Markdown. Contudo é possível utilizar outra engine de renderização como template, deve-se passar a :layout_engine como opção.

RDoc Templates

Dependência RDoc
Extensão do Arquivo .rdoc
Exemplo rdoc :README, :layout_engine => :erb

Não é possível chamar métodos por este template, nem passar locals para o mesmo. Portanto normalmente é utilizado junto a outra engine de renderização:

erb :overview, :locals => { :text => rdoc(:introducao) }

Note que você também pode chamar o método rdoc dentro de outros templates:

%h1 Olá do Haml!
%p= rdoc(:saudacoes)

Já que você não pode chamar o Ruby pelo RDoc, você não pode utilizar um layout escrito em RDoc. Contudo é possível utilizar outra engine de renderização como template, deve-se passar a :layout_engine como opção.

AsciiDoc Templates

Dependência Asciidoctor
Extensão do Arquivo .asciidoc, .adoc and .ad
Exemplo asciidoc :README, :layout_engine => :erb

Já que você não pode chamar o Ruby pelo template AsciiDoc, você quase sempre precisará passar o locals para ele.

Radius Templates

Dependência Radius
Extensão do Arquivo .radius
Exemplo radius :index, :locals => { :key => 'value' }

Já que você não pode chamar o Ruby pelo template Radius, você quase sempre precisará passar o locals para ele.

Markaby Templates

Dependência Markaby
Extensão do Arquivo .mab
Exemplo markaby { h1 "Welcome!" }

Este também recebe um bloco para templates (veja o exemplo).

RABL Templates

Dependência Rabl
Extensão do Arquivo .rabl
Exemplo rabl :index

Slim Templates

Dependência Slim Lang
Extensão do Arquivo .slim
Exemplo slim :index

Creole Templates

Dependência Creole
Extensão do Arquivo .creole
Exemplo creole :wiki, :layout_engine => :erb

Não é possível chamar métodos por este template, nem passar locals para o mesmo. Portanto normalmente é utilizado junto a outra engine de renderização:

erb :overview, :locals => { :text => creole(:introduction) }

Note que você também pode chamar o método creole dentro de outros templates:

%h1 Olá do Haml!
%p= creole(:saudacoes)

Já que você não pode chamar o Ruby pelo Creole, você não pode utilizar um layout escrito em Creole. Contudo é possível utilizar outra engine de renderização como template, deve-se passar a :layout_engine como opção.

MediaWiki Templates

Dependência WikiCloth
Extensão do Arquivo .mediawiki and .mw
Exemplo mediawiki :wiki, :layout_engine => :erb

It is not possible to call methods from MediaWiki markup, nor to pass locals to it. You therefore will usually use it in combination with another rendering engine:

erb :overview, :locals => { :text => mediawiki(:introduction) }

Note that you may also call the mediawiki method from within other templates:

%h1 Hello From Haml!
%p= mediawiki(:greetings)

Já que você não pode chamar o Ruby pelo MediaWiki, você não pode utilizar um layout escrito em MediaWiki. Contudo é possível utilizar outra engine de renderização como template, deve-se passar a :layout_engine como opção.

CoffeeScript Templates

Dependência CoffeeScript and a way to execute javascript
Extensão do Arquivo .coffee
Exemplo coffee :index

Yajl Templates

Dependência yajl-ruby
Extensão do Arquivo .yajl
Exemplo yajl :index, :locals => { :key => 'qux' }, :callback => 'present', :variable => 'resource'

O código-fonte do template é executado como uma string Ruby e a variável resultante em json é convertida utilizando #to_json:

json = { :foo => 'bar' }
json[:baz] = key

O :callback e :variable são opções que podem ser utilizadas para o objeto de renderização:

var resource = {"foo":"bar","baz":"qux"};
present(resource);

WLang Templates

Dependência WLang
Extensão do Arquivo .wlang
Exemplo wlang :index, :locals => { :key => 'value' }

Já que você não pode chamar o Ruby (exceto pelo método yield) pelo template WLang, você quase sempre precisará passar o locals para ele.

Acessando Variáveis nos Templates

Templates são avaliados dentro do mesmo contexto como manipuladores de rota. Variáveis de instância definidas em manipuladores de rota são diretamente acessadas por templates:

get '/:id' do
  @foo = Foo.find(params['id'])
  haml '%h1= @foo.nome'
end

Ou, especifique um hash explícito de variáveis locais:

get '/:id' do
  foo = Foo.find(params['id'])
  haml '%h1= foo.nome', :locals => { :foo => foo }
end

Isso é tipicamente utilizando quando renderizamos templates como partials dentro de outros templates.

Templates com yield e layouts aninhados

Um layout geralmente é apenas um template que executa yield. Tal template pode ser utilizado pela opção :template descrita acima ou pode ser renderizado através de um bloco, como a seguir:

erb :post, :layout => false do
  erb :index
end

Este código é quase equivalente a erb :index, :layout => :post

Passando blocos para os métodos de renderização é útil para criar layouts aninhados:

erb :main_layout, :layout => false do
  erb :admin_layout do
    erb :user
  end
end

Também pode ser feito com menos linhas de código:

erb :admin_layout, :layout => :main_layout do
  erb :user
end

Atualmente os métodos listados aceitam blocos: erb, haml, liquid, slim , wlang. E o método geral render também aceita blocos.

Templates Inline

Templates podem ser definidos no final do arquivo fonte:

require 'sinatra'

get '/' do
  haml :index
end

__END__

@@ layout
%html
  = yield

@@ index
%div.title Olá Mundo.

NOTA: Templates inline definidos no arquivo fonte são automaticamente carregados pelo Sinatra. Digite enable :inline_templates explicitamente se você tem templates inline em outros arquivos fonte.

Templates Nomeados

Templates também podem ser definidos utilizando o método top-level template:

template :layout do
  "%html\n  =yield\n"
end

template :index do
  '%div.title Olá Mundo!'
end

get '/' do
  haml :index
end

Se existir um template com nome “layout”, ele será utilizado toda vez que um template for renderizado. Você pode desabilitar layouts passando :layout => false ou desabilita-los por padrão via set :haml, :layout => false

get '/' do
  haml :index, :layout => !request.xhr?
end

Associando Extensões de Arquivos

Para associar uma extensão de arquivo com um engine de template use o método Tilt.register. Por exemplo, se você quiser usar a extensão tt para os templates Haml você pode fazer o seguinte:

Tilt.register :tt, Tilt[:haml]

Adicionando seu Próprio Engine de Template

Primeiro registre seu engine utilizando o Tilt, e então crie um método de renderização:

Tilt.register :myat, MyAwesomeTemplateEngine

helpers do
  def myat(*args) render(:myat, *args) end
end

get '/' do
  myat :index
end

Renderize ./views/index.myat. Aprenda mais sobre o Tilt aqui.

Customizando Lógica para Encontrar Templates

Para implementar sua própria lógica para busca de templates você pode escrever seu próprio método #find_template

configure do
  set :views [ './views/a', './views/b' ]
end

def find_template(views, name, engine, &block)
  Array(views).each do |v|
    super(v, name, engine, &block)
  end
end

Filtros

Filtros Before são avaliados antes de cada requisição dentro do contexto da requisição e podem modificar a requisição e a reposta. Variáveis de instância definidas nos filtros são acessadas através de rotas e templates:

before do
  @nota = 'Oi!'
  request.path_info = '/foo/bar/baz'
end

get '/foo/*' do
  @nota #=> 'Oi!'
  params['splat'] #=> 'bar/baz'
end

Filtros After são avaliados após cada requisição dentro do mesmo contexto da requisição e também podem modificar a requisição e a resposta. Variáveis de instância definidas nos filtros before e rotas são acessadas através dos filtros after:

after do
  puts response.status
end

Nota: A não ser que você use o método body ao invés de apenas retornar uma String das rotas, o corpo ainda não estará disponível no filtro after, uma vez que é gerado depois.

Filtros opcionalmente têm um padrão, fazendo com que sejam avaliados somente se o caminho do pedido coincidir com esse padrão:

before '/protected/*' do
  authenticate!
end

after '/create/:slug' do |slug|
  session[:last_slug] = slug
end

Como rotas, filtros também aceitam condições:

before :agent => /Songbird/ do
  #...
end

after '/blog/*', :host_name => 'exemplo.com' do
  #...
end

Helpers

Use o método de alto nível helpers para definir métodos auxiliares para utilizar em manipuladores de rotas e modelos:

helpers do
  def bar(nome)
    "#{nome}bar"
  end
end

get '/:nome' do
  bar(params['nome'])
end

Alternativamente, métodos auxiliares podem ser definidos separadamente em módulos:

module FooUtils
  def foo(nome) "#{nome}foo" end
end

module BarUtils
  def bar(nome) "#{nome}bar" end
end

helpers FooUtils, BarUtils

O efeito é o mesmo que incluir os módulos na classe da aplicação.

Utilizando Sessões

Uma sessão é usada para manter o estado durante requisições. Se ativada, você terá disponível um hash de sessão para cada sessão de usuário:

enable :sessions

get '/' do
  "value = " << session[:value].inspect
end

get '/:value' do
  session['value'] = params['value']
end

Segredo Seguro da Sessão

Para melhorar a segurança, os dados da sessão no cookie são assinado com uma segredo de sessão usando HMAC-SHA1. Esse segredo de sessão deve ser, de preferência, um valor criptograficamente randômico, seguro, de um comprimento apropriado no qual HMAC-SHA1 é maior ou igual a 64 bytes (512 bits, 128 caracteres hexadecimais). Você será avisado para não usar uma chave secreta menor que 32 bytes de randomicidade (256 bits, 64 caracteres hexadecimais). Portanto, é muito importante que você não invente o segredo, mas use um gerador de números aleatórios seguro para cria-lo. Humanos são extremamente ruins em gerar números aleatórios.

Por padrão, um segredo de sessão aleatório seguro de 32 bytes é gerada para você pelo Sinatra, mas ele mudará toda vez que você reiniciar sua aplicação. Se você tiver múltiplas instâncias da sua aplicação e você deixar que o Sinatra gere a chave, cada instância teria uma chave de sessão diferente, o que certamente não é o que você quer.

Para melhor segurança e usabilidade é recomendado que você gere um segredo randômico secreto e salve-o em uma variável de ambiente em cada host rodando sua aplicação, assim todas as instâncias da sua aplicação irão compartilhar o mesmo segredo. Você deve, periodicamente, mudar esse segredo de sessão para um novo valor. Abaixo, são mostrados alguns exemplos de como você pode criar um segredo de 64 bytes e usa-lo:

Gerando Segredo de Sessão

$ ruby -e "require 'securerandom'; puts SecureRandom.hex(64)"
99ae8af...snip...ec0f262ac

Gerando Segredo de Sessão (Pontos adicionais)

Use preferencialmente a gem sysrandom para utilizar as facilidades do sistema RNG para gerar valores aleatórios ao invés do OpenSSL no qual o MRI Ruby padroniza para:

$ gem install sysrandom
Building native extensions. This could take a while...
Sucessfully installed sysrandom-1.x
1 gem installed

$ ruby -e "require 'sysrandom/securerandom'; puts SecureRandom.hex(64)"
99ae8af...snip...ec0f262ac

Segredo de Sessão numa Variável de Ambiente

Defina uma variável de ambiente SESSION_SECRET para o Sinatra com o valor que você gerou. Salve esse valor entre as reinicializações do seu host. Já que a forma de fazer isso irá variar entre os sistemas operacionais, o exemplo abaixo serve apenas para fins ilustrativos:

# echo "export SESSION_SECRET = 99ae8af...snip...ec0f262ac" >> ~/.bashrc

Configurando o Segredo de Sessão na Aplicação

Configure sua aplicação para uma falha de segredo seguro aleatório se a variável de ambiente SESSION_SECRET não estiver disponível.

Como ponto adicional use a gem sysrandom da seguinte forma:

require 'securerandom'
# -or- require 'sysrandom/securearandom'
set :session_secret, ENV.fecth(`SESSION_SECRET`) { SecureRandom.hex(64) }

Configuração de Sessão

Se você deseja configurar isso adicionalmente, você pode salvar um hash com opções na definição de sessions:

set :sessions, :domain => 'foo.com'

Para compartilhar sua sessão com outras aplicações no subdomínio de foo.com, adicione um . antes do domínio como no exemplo abaixo:

set :sessions, :domain => '.foo.com'

Escolhendo Seu Próprio Middleware de Sessão

Perceba que enable :sessions na verdade guarda todos seus dados num cookie. Isto pode não ser o que você deseja sempre (armazenar muitos dados irá aumentar seu tráfego, por exemplo). Você pode usar qualquer middleware de sessão Rack para fazer isso, um dos seguintes métodos pode ser usado:

enable :sessions
set :session_store, Rack::Session::Pool

Ou definir as sessões com um hash de opções:

set :sessions, :expire_after => 2592000
set :session_store, Rack::Session::Pool

Outra opção é não usar enable :sessions, mas ao invés disso trazer seu middleware escolhido como você faria com qualquer outro middleware.

É importante lembrar que usando esse método, a proteção baseada na sessão não estará habilitada por padrão.

Para o middleware Rack fazer isso, será preciso que isso também seja adicionado:

use Rack::Session::Pool, :expire_after => 2592000
use Rack::Protection::RemoteToken
use Rack::Protection::SessionHijacking

Veja 'Configurando proteção a ataques' para mais informações.

Parando

Para parar imediatamente uma requisição com um filtro ou rota utilize:

halt

Você também pode especificar o status quando parar:

halt 410

Ou o corpo:

halt 'isso será o corpo'

Ou ambos:

halt 401, 'vá embora!'

Com cabeçalhos:

halt 402, {'Content-Type' => 'text/plain'}, 'revanche'

Também é obviamente possível combinar um template com o halt:

halt erb(:error)

Passing

Uma rota pode processar aposta para a próxima rota correspondente usando pass:

get '/adivinhar/:quem' do
  pass unless params['quem'] == 'Frank'
  'Você me pegou!'
end

get '/adivinhar/*' do
  'Você falhou!'
end

O bloqueio da rota é imediatamente encerrado e o controle continua com a próxima rota compatível. Se nenhuma rota compatível for encontrada, um 404 é retornado.

Desencadeando Outra Rota

As vezes o pass não é o que você quer, ao invés dele talvez você queira obter o resultado chamando outra rota. Simplesmente utilize o método call neste caso:

get '/foo' do
  status, headers, body = call env.merge("PATH_INFO" => '/bar')
  [status, headers, body.map(&:upcase)]
end

get '/bar' do
  "bar"
end

Note que no exemplo acima você ganharia performance e facilitaria os testes ao simplesmente mover "bar" para um método auxiliar usado por ambos /foo e /bar.

Se você quer que a requisição seja enviada para a mesma instância da aplicação no lugar de uma duplicada, use call! no lugar de call.

Veja a especificação do Rack se você quer aprender mais sobre o call.

Definindo Corpo, Código de Status e Cabeçalhos

É possível e recomendado definir o código de status e o corpo da resposta com o valor retornado do bloco da rota. Entretanto, em alguns cenários você pode querer definir o corpo em um ponto arbitrário do fluxo de execução. Você pode fazer isso com o método auxiliar body. Se você fizer isso, poderá usar esse método de agora em diante para acessar o body:

get '/foo' do
  body "bar"
end

after do
  puts body
end

Também é possível passar um bloco para body, que será executado pelo manipulador Rack (isso pode ser usado para implementar transmissão, veja "Retorno de Valores").

Similar ao corpo, você pode também definir o código de status e cabeçalhos:

get '/foo' do
  status 418
  headers \
    "Allow" => "BREW, POST, GET, PROPFIND, WHEN"
    "Refresh" => "Refresh: 20; https://ietf.org/rfc/rfc2324.txt"
  body "Eu sou um bule de chá!"
end

Assim como body, headers e status sem argumentos podem ser usados para acessar seus valores atuais.

Transmitindo Respostas

As vezes você quer começar a mandar dados enquanto está gerando partes do corpo da resposta. Em exemplos extremos, você quer continuar enviando dados até o cliente encerrar a conexão. Você pode usar o método auxiliar stream para evitar criar seu próprio empacotador:

get '/' do
  stream do |out|
    out << "Isso será len -\n"
    sleep 0.5
    out << " Aguarde \n"
    sleep 1
    out << " dário!\n"
  end
end

Isso permite você implementar APIs de Transmissão, Eventos Enviados pelo Servidor, e pode ser usado como a base para WebSockets. Pode ser usado também para aumentar a taxa de transferência se algum, mas não todo, conteúdo depender de um recurso lento.

Perceba que o comportamento da transmissão, especialmente o número de requisições concorrentes, depende altamente do servidor web usado para servir a aplicação. Alguns servidores podem até mesmo não suportar transmissão de maneira alguma. Se o servidor não suportar transmissão, o corpo será enviado completamente após que o bloco passado para stream terminar de executar. Transmissão não funciona de nenhuma maneira com Shotun.

Se o parâmetro opcional é definido como keep_open, ele não chamará close no objeto transmitido, permitindo você a fecha-lo em algum outro ponto futuro no fluxo de execução. Isso funciona apenas em servidores orientados a eventos, como Thin e Rainbows. Outros servidores irão continuar fechando a transmissão:

# long polling

set :server, :thin
conexoes = []

get '/assinar' do
  # registra o interesse de um cliente em servidores de eventos
  stream(:keep_open) do |saida|
    conexoes << saida
    # retire conexões mortas
    conexoes.reject!(&:closed?)
  end
end

post '/:mensagem' do
  conexoes.each do |saida|
    # notifica o cliente que uma nova mensagem chegou
    saida << params['mensagem'] << "\n"

    # indica ao cliente para se conectar novamente
    saida.close
  end

  # confirma
  "mensagem recebida"
end

Também é possível para o cliente fechar a conexão quando está tentando escrever para o socket. Devido a isso, é recomendado checar out.closed? antes de tentar escrever.

Usando Logs

No escopo da requisição, o método auxiliar logger expõe uma instância Logger:

get '/' do
  logger.info "loading data"
  # ...
end

Esse logger irá automaticamente botar as configurações de log do manipulador Rack na sua conta. Se a produção de logs estiver desabilitada, esse método retornará um objeto dummy, então você não terá que se preocupar com suas rotas e filtros.

Perceba que a produção de logs está habilitada apenas para Sinatra::Application por padrão, então se você herdar de Sinatra::Base, você provavelmente irá querer habilitar:

  class MyApp < Sinatra::Base
    configure :production, :development do
      enable :logging
    end
  end

Para evitar que qualquer middleware de logs seja configurado, defina a configuração logging como nil. Entretanto, tenha em mente que logger retornará, nesse caso, nil. Um caso de uso comum é quando você quer definir seu próprio logger. Sinatra irá usar qualquer um que ele achar em env['rack.logger']

Tipos Mime

Quando se está usando send_file ou arquivos estáticos, você pode ter tipos mime que o Sinatra não entende. Use mime_type para registrá-los pela extensão do arquivo:

configure do
  mime_type :foo, 'text/foo'
end

Você pode utilizar também com o método auxiliar content_type:

get '/' do
  content-type :foo
  "foo foo foo"
end

Gerando URLs

Para gerar URLs você deve usar o método auxiliar url no Haml:

%a{:href => url('/foo')} foo

Isso inclui proxies reversos e rotas Rack, se presentes.

Esse método é também apelidado para to (veja abaixo para um exemplo).

Redirecionamento do Browser

Você pode lançar um redirecionamento no browser com o método auxiliar redirect:

get '/foo' do
  redirect to('/bar')
end

Quaisquer parâmetros adicionais são interpretados como argumentos passados ao halt:

redirect to('/bar'), 303
redirect 'http://www.google.com/', 'lugar errado, amigo'

Você pode também facilmente redirecionar para a página da qual o usuário veio com redirect back:

get '/foo' do
  "<a href='/bar'>do something</a>"
end

get '/bar' do
  do_something
  redirect back
end

Para passar argumentos com um redirecionamento, adicione-os a query:

redirect to('/bar?sum=42')

Ou use uma sessão:

enable :sessions

get '/foo' do
  session[:secret] = 'foo'
  redirect to('/bar')
end

get '/bar' do
  session[:secret]
end

Controle de Cache

Definir sues cabeçalhos corretamente é o principal passo para uma correta cache HTTP.

Você pode facilmente definir o cabeçalho de Cache-Control como:

get '/' do
  cache_control :public
  "guarde isso!"
end

Dica profissional: Configure a cache em um filtro anterior:

before do
  cache_control :public, :must_revalidate, :max_age => 60
end

Se você está usando o método auxiliar expires para definir seu cabeçalho correspondente, Cache-Control irá ser definida automaticamente para você:

before do
  expires 500, :public, :must_revalidate
end

Para usar propriciamente caches, você deve considerar usar etag ou last_modified. É recomendado chamar esses métodos auxiliares antes de fazer qualquer tipo de processamento pesado, já que eles irão imediatamente retornar uma resposta se o cliente já possui a versão atual na sua cache:

get "/artigo/:id" do
  @artigo = Artigo.find params['id']
  last_modified @artigo.updated_at
  etag @artigo.sha1
  erb :artigo
end

Também é possível usar uma ETag fraca:

etag @article.sha1, :weak

Esses métodos auxiliares não irão fazer nenhum processo de cache para você, mas irão alimentar as informações necessárias para sua cache. Se você está pesquisando por uma solução rápida de fazer cache com proxy-reverso, tente rack-cache:

require "rack/cache"
require "sinatra"

use Rack::Cache

get '/' do
  cache_control :public, :max_age => 36000
  sleep 5
  "olá"
end

Use a configuração :static_cache_control (veja [acima]#(controle-de-cache)) para adicionar o cabeçalho de informação Cache-Control para arquivos estáticos.

De acordo com a RFC 2616, sua aplicação deve se comportar diferentemente se o cabeçalho If-Match ou If-None-Match é definido para *, dependendo se o recurso requisitado já existe. Sinatra assume que recursos para requisições seguras (como get) e idempotentes (como put) já existem, enquanto que para outros recursos (por exemplo requisições post) são tratados como novos recursos. Você pode mudar esse comportamento passando em uma opção :new_resource:

get '/create' do
  etag '', :new_resource => true
  Artigo.create
  erb :novo_artigo
end

Se você quer continuar usando um ETag fraco, passe em uma opção :kind:

etag '', :new_resource => true, :kind => :weak

Enviando Arquivos

Para retornar os conteúdos de um arquivo como as resposta, você pode usar o método auxiliar send_file:

get '/' do
  send_file 'foo.png'
end

Também aceita opções:

send_file 'foo.png', :type => :jpg

As opções são:

filename
Nome do arquivo a ser usado na respota, o padrão é o nome do arquivo reak
last_modified
Valor do cabeçalho Last-Modified, o padrão corresponde ao mtime do arquivo.
type
Valor do cabeçalho Content-Type, extraído da extensão do arquivo se inexistente.
disposition
Valor do cabeçalho Content-Disposition, valores possíveis: nil (default), :attachment and :inline
length
Valor do cabeçalho Content-Length, o padrão corresponde ao tamanho do arquivo.
status
Código de status a ser enviado. Útil quando está se enviando um arquivo estático como uma página de erro. Se suportado pelo handler do Rack, outros meios além de transmissão do processo do Ruby serão usados. So você usar esse método auxiliar, o Sinatra irá automaticamente lidar com requisições de alcance.

Acessando o Objeto da Requisição

O objeto vindo da requisição pode ser acessado do nível de requisição (filtros, rotas, manipuladores de erro) através do método request:

# app rodando em http://exemplo.com/exemplo
get '/foo' do
  t = %w[text/css text/html application/javascript]
  request.accept              # ['text/html', '*/*']
  request.accept? 'text/xml'  # true
  request.preferred_type(t)   # 'text/html'
  request.body                # corpo da requisição enviado pelo cliente (veja abaixo)
  request.scheme              # "http"
  request.script_name         # "/exemplo"
  request.path_info           # "/foo"
  request.port                # 80
  request.request_method      # "GET"
  request.query_string        # ""
  request.content_length      # tamanho do request.body
  request.media_type          # tipo de mídia of request.body
  request.host                # "exemplo.com"
  request.get?                # true (método similar para outros tipos de requisição)
  request.form_data?          # false
  request["algum_ param"]     # valor do parâmetro 'algum_param'. [] é um atalho para o hash de parâmetros
  request.referrer            # a referência do cliente ou '/'
  request.user_agent          # agente de usuário (usado por :agent condition)
  request.cookies             # hash dos cookies do browser
  request.xhr?                # isto é uma requisição ajax?
  request.url                 # "http://exemplo.com/exemplo/foo"
  request.path                # "/exemplo/foo"
  request.ip                  # endereço de IP do cliente
  request.secure?             # false (seria true se a conexão fosse ssl)
  request.forwarded?          # true (se está rodando por um proxy reverso)
  request.env                 # raw env hash handed in by Rack
end

Algumas opções, como script_name ou `path_info, podem ser escritas como:

before { request.path_info = "/" }

get "/" do
  "todas requisições acabam aqui"
end

request.body é uma ES ou um objeto StringIO:

post "/api" do
  request.body.rewind  # em caso de algo já ter lido
  data = JSON.parse request.body.read
  "Oi #{data['nome']}!"
end

Anexos

Você pode usar o método auxiliar attachment para dizer ao navegador que a resposta deve ser armazenada no disco no lugar de ser exibida no browser:

get '/' do
  attachment "info.txt"
  "salve isso!"
end

Trabalhando com Data e Hora

O Sinatra oferece um método auxiliar time_for que gera um objeto Time do valor dado. É também possível converter DateTime, Date e classes similares:

get '/' do
  pass if Time.now > time_for('Dec 23, 2016')
  "continua no tempo"
end

Esse método é usado internamente por expires, last_modified e akin. Você pode portanto facilmente estender o comportamento desses métodos sobrescrevendo time_for na sua aplicação:

helpers do
  def time_for(valor)
    case valor
    when :ontem then Time.now - 24*60*60
    when :amanha then Time.now + 24*60*60
    else super
    end
  end
end

get '/' do
  last_modified :ontem
  expires :amanha
  "oi"
end

Pesquisando por Arquivos de Template

O método auxiliar find_template é usado para encontrar arquivos de template para renderizar:

find_template settings.views, 'foo', Tilt[:haml] do |arquivo|
  puts "pode ser #{arquivo}"
end

Isso não é realmente útil. Mas é útil que você possa na verdade sobrescrever esse método para conectar no seu próprio mecanismo de pesquisa. Por exemplo, se você quer ser capaz de usar mais de um diretório de view:

set :views, ['views', 'templates']

helpers do
  def find_template(views, name, engine, &block)
    Array(views).each { |v| super(v, name, engine, &block) }
  end
end

Outro exemplo seria utilizando diretórios diferentes para motores (engines) diferentes:

set :views, :haml => 'templates', :default => 'views'

helpers do
  def find_template(views, name, engine, &block)
    _, folder = views.detect { |k,v| engine == Tilt[k] }
    folder ||= views[:default]
    super(folder, name, engine, &block)
  end
end

Você pode facilmente embrulhar isso é uma extensão e compartilhar com outras pessoas!

Perceba que find_template não verifica se o arquivo realmente existe. Ao invés disso, ele chama o bloco dado para todos os caminhos possíveis. Isso não significa um problema de perfomance, já que render irá usar break assim que o arquivo é encontrado. Além disso, as localizações (e conteúdo) de templates serão guardados na cache se você não estiver rodando no modo de desenvolvimento. Você deve se lembrar disso se você escrever um método realmente maluco.

Configuração

É possível e recomendado definir o código de status e o corpo da resposta com o valor retornado do bloco da rota. Entretanto, em alguns cenários você pode querer definir o corpo em um ponto arbitrário do fluxo de execução. Você pode fazer isso com o método auxiliar body. Se você fizer isso, poderá usar esse método de agora em diante para acessar o body:

get '/foo' do
  body "bar"
end

after do
  puts body
end

Também é possível passar um bloco para body, que será executado pelo manipulador Rack (isso pode ser usado para implementar transmissão, veja "Retorno de Valores").

Similar ao corpo, você pode também definir o código de status e cabeçalhos:

get '/foo' do
  status 418
  headers \
    "Allow" => "BREW, POST, GET, PROPFIND, WHEN"
    "Refresh" => "Refresh: 20; https://ietf.org/rfc/rfc2324.txt"
  body "Eu sou um bule de chá!"
end

Assim como body, headers e status sem argumentos podem ser usados para acessar seus valores atuais.

Transmitindo Respostas

As vezes você quer começar a mandar dados enquanto está gerando partes do corpo da resposta. Em exemplos extremos, você quer continuar enviando dados até o cliente encerrar a conexão. Você pode usar o método auxiliar stream para evitar criar seu próprio empacotador:

get '/' do
  stream do |out|
    out << "Isso será len -\n"
    sleep 0.5
    out << " Aguarde \n"
    sleep 1
    out << " dário!\n"
  end
end

Isso permite você implementar APIs de Transmissão, Eventos Enviados pelo Servidor, e pode ser usado como a base para WebSockets. Pode ser usado também para aumentar a taxa de transferência se algum, mas não todo, conteúdo depender de um recurso lento.

Perceba que o comportamento da transmissão, especialmente o número de requisições concorrentes, depende altamente do servidor web usado para servir a aplicação. Alguns servidores podem até mesmo não suportar transmissão de maneira alguma. Se o servidor não suportar transmissão, o corpo será enviado completamente após que o bloco passado para stream terminar de executar. Transmissão não funciona de nenhuma maneira com Shotun.

Se o parâmetro opcional é definido como keep_open, ele não chamará close no objeto transmitido, permitindo você a fecha-lo em algum outro ponto futuro no fluxo de execução. Isso funciona apenas em servidores orientados a eventos, como Thin e Rainbows. Outros servidores irão continuar fechando a transmissão:

# long polling

set :server, :thin
conexoes = []

get '/assinar' do
  # registra o interesse de um cliente em servidores de eventos
  stream(:keep_open) do |saida|
    conexoes << saida
    # retire conexões mortas
    conexoes.reject!(&:closed?)
  end
end

post '/:messagem' do
  conexoes.each do |saida|
    # notifica o cliente que uma nova mensagem chegou
    saida << params['messagem'] << "\n"

    # indica ao cliente para se conectar novamente
    saida.close
  end

  # confirma
  "messagem recebida"
end

Também é possível para o cliente fechar a conexão quando está tentando escrever para o socket. Devido a isso, é recomendado checar out.closed? antes de tentar escrever.

Usando Logs

No escopo da requisição, o método auxiliar logger expõe uma instância Logger:

get '/' do
  logger.info "loading data"
  # ...
end

Esse logger irá automaticamente botar as configurações de log do manipulador Rack na sua conta. Se a produção de logs estiver desabilitada, esse método retornará um objeto dummy, então você não terá que se preocupar com suas rotas e filtros.

Perceba que a produção de logs está habilitada apenas para Sinatra::Application por padrão, então se você herdar de Sinatra::Base, você provavelmente irá querer habilitar:

  class MyApp < Sinatra::Base
    configure :production, :development do
      enable :logging
    end
  end

Para evitar que qualquer middleware de logs seja configurado, defina a configuração logging como nil. Entretanto, tenha em mente que logger retornará, nesse caso, nil. Um caso de uso comum é quando você quer definir seu próprio logger. Sinatra irá usar qualquer um que ele achar em env['rack.logger']

Tipos Mime

Quando se está usando send_file ou arquivos estáticos, você pode ter tipos Mime que o Sinatra não entende. Use mime_type para registrá-los pela extensão do arquivo:

configure do
  mime_type :foo, 'text/foo'
end

Você pode utilizar também com o método auxiliar content_type:

get '/' do
  content-type :foo
  "foo foo foo"
end

Gerando URLs

Para gerar URLs você deve usar o método auxiliar url no Haml:

%a{:href => url('/foo')} foo

Isso inclui proxies reversos e rotas Rack, se presentes.

Esse método é também apelidado para to (veja abaixo para um exemplo).

Redirecionamento do Browser

Você pode lançar um redirecionamento no browser com o método auxiliar redirect:

get '/foo' do
  redirect to('/bar')
end

Quaisquer parâmetros adicionais são interpretados como argumentos passados ao halt:

redirect to('/bar'), 303
redirect 'http://www.google.com/', 'lugar errado, amigo'

Você pode também facilmente redirecionar para a página da qual o usuário veio com redirect back:

get '/foo' do
  "<a href='/bar'>do something</a>"
end

get '/bar' do
  do_something
  redirect back
end

Para passar argumentos com um redirecionamento, adicione-os a query:

redirect to('/bar?sum=42')

Ou use uma sessão:

enable :sessions

get '/foo' do
  session[:secret] = 'foo'
  redirect to('/bar')
end

get '/bar' do
  session[:secret]
end

Controle de Cache

Definir sues cabeçalhos corretamente é o principal passo para uma correta cache HTTP.

Você pode facilmente definir o cabeçalho de Cache-Control como:

get '/' do
  cache_control :public
  "guarde isso!"
end

Dica profissional: Configure a cache em um filtro anterior:

before do
  cache_control :public, :must_revalidate, :max_age => 60
end

Se você está usando o método auxiliar expires para definir seu cabeçalho correspondente, Cache-Control irá ser definida automaticamente para você:

before do
  expires 500, :public, :must_revalidate
end

Para usar propriciamente caches, você deve considerar usar etag ou last_modified. É recomendado chamar esses métodos auxiliares antes de fazer qualquer tipo de processamento pesado, já que eles irão imediatamente retornar uma resposta se o cliente já possui a versão atual na sua cache:

get "/artigo/:id" do
  @artigo = Artigo.find params['id']
  last_modified @artigo.updated_at
  etag @artigo.sha1
  erb :artigo
end

Também é possível usar uma ETag fraca:

etag @article.sha1, :weak

Esses métodos auxiliares não irão fazer nenhum processo de cache para você, mas irão alimentar as informações necessárias para sua cache. Se você está pesquisando por uma solução rápida de fazer cache com proxy-reverso, tente rack-cache:

require "rack/cache"
require "sinatra"

use Rack::Cache

get '/' do
  cache_control :public, :max_age => 36000
  sleep 5
  "olá"
end

Use a configuração :static_cache_control (veja [acima]#(controle-de-cache)) para adicionar o cabeçalho de informação Cache-Control para arquivos estáticos.

De acordo com a RFC 2616, sua aplicação deve se comportar diferentemente se o cabeçalho If-Match ou If-None-Match é definido para *, dependendo se o recurso requisitado já existe. Sinatra assume que recursos para requisições seguras (como get) e idempotentes (como put) já existem, enquanto que para outros recursos (por exemplo requisições post) são tratados como novos recursos. Você pode mudar esse comportamento passando em uma opção :new_resource:

get '/create' do
  etag '', :new_resource => true
  Artigo.create
  erb :novo_artigo
end

Se você quer continuar usando um ETag fraco, passe em uma opção :kind:

etag '', :new_resource => true, :kind => :weak

Enviando Arquivos

Para retornar os conteúdos de um arquivo como as resposta, você pode usar o método auxiliar send_file:

get '/' do
  send_file 'foo.png'
end

Também aceita opções:

send_file 'foo.png', :type => :jpg

As opções são:

filename
Nome do arquivo a ser usado na respota, o padrão é o nome do arquivo reak
last_modified
Valor do cabeçalho Last-Modified, o padrão corresponde ao mtime do arquivo.
type
Valor do cabeçalho Content-Type, extraído da extensão do arquivo se inexistente.
disposition
Valor do cabeçalho Content-Disposition, valores possíveis: nil (default), :attachment and :inline
length
Valor do cabeçalho Content-Length, o padrão corresponde ao tamanho do arquivo.
status
Código de status a ser enviado. Útil quando está se enviando um arquivo estático como uma página de erro. Se suportado pelo handler do Rack, outros meios além de transmissão do processo do Ruby serão usados. So você usar esse método auxiliar, o Sinatra irá automaticamente lidar com requisições de alcance.

Acessando o Objeto da Requisção

O objeto vindo da requisição pode ser acessado do nível de requisição (filtros, rotas, manipuladores de erro) através do método request:

# app rodando em http://exemplo.com/exemplo
get '/foo' do
  t = %w[text/css text/html application/javascript]
  request.accept              # ['text/html', '*/*']
  request.accept? 'text/xml'  # true
  request.preferred_type(t)   # 'text/html'
  request.body                # corpo da requisição enviado pelo cliente (veja abaixo)
  request.scheme              # "http"
  request.script_name         # "/exemplo"
  request.path_info           # "/foo"
  request.port                # 80
  request.request_method      # "GET"
  request.query_string        # ""
  request.content_length      # tamanho do request.body
  request.media_type          # tipo de mídia of request.body
  request.host                # "exemplo.com"
  request.get?                # true (metodo similar para outros tipos de requisição)
  request.form_data?          # false
  request["algum_ param"]     # valor do parâmetro 'algum_param'. [] é um atalho para o hash de parâmetros
  request.referrer            # a referência do cliente ou '/'
  request.user_agent          # agente de usuário (usado por :agent condition)
  request.cookies             # hash dos cookies do browser
  request.xhr?                # isto é uma requisição ajax?
  request.url                 # "http://exemplo.com/exemplo/foo"
  request.path                # "/exemplo/foo"
  request.ip                  # endereço de IP do cliente
  request.secure?             # false (seria true se a conexão fosse ssl)
  request.forwarded?          # true (se está rodando por um proxy reverso)
  request.env                 # raw env hash handed in by Rack
end

Algumas opções, como script_name ou `path_info, podem ser escritas como:

before { request.path_info = "/" }

get "/" do
  "todas requisições acabam aqui"
end

request.body é uma ES ou um objeto StringIO:

post "/api" do
  request.body.rewind  # em caso de algo já ter lido
  data = JSON.parse request.body.read
  "Oi #{data['nome']}!"
end

Anexos

Você pode usar o método auxiliar attachment para dizer ao navegador que a reposta deve ser armazenada no disco no lugar de ser exibida no browser:

get '/' do
  attachment "info.txt"
  "salve isso!"
end

Trabalhando com Data e Hora

O Sinatra oferece um método auxiliar time_for que gera um objeto Time do valor dado. É também possível converter DateTime, Date e classes similares:

get '/' do
  pass if Time.now > time_for('Dec 23, 2016')
  "continua no tempo"
end

Esse método é usado internamente por expires, last_modified e akin. Você pode portanto facilmente estender o comportamento desses métodos sobrescrevendo time_for na sua aplicação:

helpers do
  def time_for(valor)
    case valor
    when :ontem then Time.now - 24*60*60
    when :amanha then Time.now + 24*60*60
    else super
    end
  end
end

get '/' do
  last_modified :ontem
  expires :amanha
  "oi"
end

Pesquisando por Arquivos de Template

O método auxiliar find_template é usado para encontrar arquivos de template para renderizar:

find_template settings.views, 'foo', Tilt[:haml] do |arquivo|
  puts "pode ser #{arquivo}"
end

Isso não é realmente útil. Mas é útil que você possa na verdade sobrescrever esse método para conectar no seu próprio mecanismo de pesquisa. Por exemplo, se você quer ser capaz de usar mais de um diretório de view:

set :views, ['views', 'templates']

helpers do
  def find_template(views, name, engine, &block)
    Array(views).each { |v| super(v, name, engine, &block) }
  end
end

Outro exemplo seria utilizando diretórios diferentes para motores (engines) diferentes:

set :views, :haml => 'templates', :default => 'views'

helpers do
  def find_template(views, name, engine, &block)
    _, folder = views.detect { |k,v| engine == Tilt[k] }
    folder ||= views[:default]
    super(folder, name, engine, &block)
  end
end

Você pode facilmente embrulhar isso é uma extensão e compartilhar com outras pessoas!

Perceba que find_template não verifica se o arquivo realmente existe. Ao invés disso, ele chama o bloco dado para todos os caminhos possíveis. Isso não significa um problema de perfomance, já que render irá usar break assim que o arquivo é encontrado. Além disso, as localizações (e conteúdo) de templates serão guardados na cache se você não estiver rodando no modo de desenvolvimento. Você deve se lembrar disso se você escrever um método realmente maluco.

Configuração

Rode uma vez, na inicialização, em qualquer ambiente:

configure do
  ...
end
configure do
  # configurando uma opção
  set :option, 'value'

  # configurando múltiplas opções
  set :a => 1, :b => 2

  # o mesmo que `set :option, true`
  enable :option

  # o mesmo que `set :option, false`
  disable :option

  # você pode também ter configurações dinâmicas com blocos
  set(:css_dir) { File.join(views, 'css') }
end

Rode somente quando o ambiente (APP_ENV variável de ambiente) é definida para :production:

configure :production do
  ...
end

Rode quando o ambiente é definido para :production ou :test:

configure :production, :test do
  ...
end

Você pode acessar essas opções por meio de settings:

configure do
  set :foo, 'bar'
end

get '/' do
  settings.foo? # => true
  settings.foo  # => 'bar'
  ...
end

Configurando proteção a ataques

O Sinatra está usando Rack::Protection para defender sua aplicação contra ataques oportunistas comuns. Você pode facilmente desabilitar esse comportamento (o que irá abrir sua aplicação à toneladas de vulnerabilidades comuns):

disable :protection

Para pular uma única camada de defesa, defina protection como um hash de opções:

set :protection, :except => :path_traversal

Você também pode definir em um array, visando desabilitar uma lista de proteções:

set :protection, :except => [:path_traversal, :session_hijacking]

Por padrão, o Sinatra irá configurar apenas sessões com proteção se :sessions tiver sido habilitado. Veja 'Utilizando Sessões'. As vezes você pode querer configurar sessões "fora" da aplicação do Sinatra, como em config.ru ou com uma instância de Rack::Builder separada. Nesse caso, você pode continuar configurando uma sessão com proteção passando a opção :session:

set :protection, :session => true

Configurações Disponíveis

absolute_redirects
Se desabilitada, o Sinatra irá permitir redirecionamentos relativos, entretanto, isso não estará conforme a RFC 2616 (HTTP 1.1), que permite apenas redirecionamentos absolutos.
Habilite se sua aplicação estiver rodando antes de um proxy reverso que não foi configurado corretamente. Note que o método auxiliar url irá continuar produzindo URLs absolutas, a não ser que você passe false como segundo parâmetro.
Desabilitado por padrão.
add_charset
Para tipos Mime o método auxiliar content_type irá automaticamente adicionar a informação de codificação. Você deve adicionar isto no lugar de sobrescrever essa opção: settings.add_charset << "application/foobar"
app_file
Caminho para o arquivo principal da aplicação, usado para detectar a raíz do projeto, views e pastas públicas e templates inline.
bind
Endereço IP a ser ligado (padrão: 0.0.0.0 ou localhost se seu ambiente está definido como desenvolvimento). Usado apenas para servidor embutido.
default_encoding
Codificação assumida caso a mesma seja desconhecida (padrão corresponde a "utf-8").
dump_errors
Exibe erros no log.
environment
Ambiente atual. O padrão é ENV['APP_ENV'], ou "development" se o primeiro não estiver disponível.
logging
Usa o logger.
lock
Coloca um bloqueio em torno de cada requisição, executando apenas processamento sob requisição por processo Ruby simultaneamente.
Habilitado se sua aplicação não for 'thread-safe'. Desabilitado por padrão.
method_override
Use a mágica _method para permitir formulários put/delete em navegadores que não oferecem suporte à essas operações.
mustermann_opts
Um hash de opções padrão para passar a Mustermann.new quando se está compilado os caminho de roteamento.
port
Porta a ser escutada. Usado apenas para servidores embutidos.
prefixed_redirects
Inserir ou não inserir request.script_name nos redirecionamentos se nenhum caminho absoluto for dado. Dessa forma redirect '/foo' irá se comportar como redirect to('/foo').
Desabilitado por padrão.
protection
Habilitar ou não proteções a ataques web. Veja a sessão de proteção acima.
public_dir
Apelido para public_folder. Veja abaixo.
public_folder
Caminho para o diretório de arquivos públicos. Usado apenas se a exibição de arquivos estáticos estiver habilitada (veja a configuração static abaixo). Deduzido da configuração app_file se não for definido.
quiet
Desabilita logs gerados pelos comandos de inicio e parada do Sinatra. false por padrão.
reload_templates
Se deve ou não recarregar templates entre as requisições. Habilitado no modo de desenvolvimento.
root
Caminho para o diretório raíz do projeto. Deduzido da configuração app_file se não for definido.
raise_errors
Lança exceções (irá para a aplicação). Habilitado por padrão quando o ambiente está definido para "test, desabilitado em caso contrário.
run
Se habilitado, o Sinatra irá lidar com o início do servidor web. Não habilite se estiver usando rackup ou outros meios.
running
É o servidor embutido que está rodando agora? Não mude essa configuração!
server
Servidor ou listas de servidores para usar o servidor embutido. A ordem indica prioridade, por padrão depende da implementação do Ruby
server_settings
Se você estiver usando um servidor web WEBrick, presumidamente para seu ambiente de desenvolvimento, você pode passar um hash de opções para server_settings, tais como SSLEnable ou SSLVerifyClient. Entretanto, servidores web como Puma e Thin não suportam isso, então você pode definir server_settings como um método quando chamar configure.
sessions
Habilita o suporte a sessões baseadas em cookie usando Rack::Session::Cookie. Veja a seção 'Usando Sessões' para mais informações.
session_store
O middleware de sessão Rack usado. O padrão é Rack::Session::Cookie. Veja a sessão 'Usando Sessões' para mais informações.
show_exceptions
Mostra um relatório de erros no navegador quando uma exceção ocorrer. Habilitado por padrão quando o ambiente é definido como "development", desabilitado caso contrário.
Pode também ser definido para :after_handler para disparar um manipulador de erro específico da aplicação antes de mostrar um relatório de erros no navagador.
static
Define se o Sinatra deve lidar com o oferecimento de arquivos estáticos.
Desabilitado quando está utilizando um servidor capaz de fazer isso sozinho.
Desabilitar irá aumentar a perfomance
Habilitado por padrão no estilo clássico, desabilitado para aplicações modulares.
static_cache_control
Quando o Sinatra está oferecendo arquivos estáticos, definir isso irá adicionar cabeçalhos Cache-Control nas respostas. Usa o método auxiliar cache-control. Desabilitado por padrão.
Use um array explícito quando estiver definindo múltiplos valores: set :static_cache_control, [:public, :max_age => 300]
threaded
Se estiver definido como true, irá definir que o Thin use EventMachine.defer para processar a requisição.
traps
Define se o Sinatra deve lidar com sinais do sistema.
views
Caminho para o diretório de views. Deduzido da configuração app_file se não estiver definido.
x_cascade
Se deve ou não definir o cabeçalho X-Cascade se nenhuma rota combinar. Definido como padrão true

Ambientes

Existem três environments (ambientes) pré-definidos: "development" (desenvolvimento), "production" (produção) e "test" (teste). Ambientes podem ser definidos através da variável de ambiente APP_ENV. O valor padrão é "development". No ambiente "development" todos os templates são recarregados entre as requisições e manipuladores especiais como not_found e error exibem relatórios de erros no seu navegador. Nos ambientes de "production" e "test", os templates são guardados em cache por padrão.

Para rodar diferentes ambientes, defina a variável de ambiente APP_ENV:

APP_ENV=production ruby minha_app.rb

Você pode usar métodos pré-definidos: development?, test? e production? para checar a configuração atual de ambiente:

get '/' do
  if settings.development?
    "desenvolvimento!"
  else
    "não está em desenvolvimento!"
  end
end

Tratamento de Erros

Manipuladores de erros rodam dentro do mesmo contexto como rotas e filtros before, o que significa que você pega todos os "presentes" que eles têm para oferecer, como haml, erb, halt, etc.

Não Encontrado

Quando uma exceção Sinatra::NotFound é lançada, ou o código de status da reposta é 404, o manipulador not_found é invocado:

not_found do
  'Isto está longe de ser encontrado'
end

Erro

O manipulador error é invocado toda a vez que uma exceção é lançada a partir de um bloco de rota ou um filtro. Note que em desenvolvimento, ele irá rodar apenas se você tiver definido a opção para exibir exceções em :after_handler:

set :show_exceptions, :after_handler

O objeto da exceção pode ser obtido a partir da variável Rack sinatra.error:

error do
  'Desculpe, houve um erro desagradável - ' + env['sinatra.error'].message
end

Erros customizados:

error MeuErroCustomizado do
  'Então que aconteceu foi...' + env['sinatra.error'].message
end

Então, se isso acontecer:

get '/' do
  raise MeuErroCustomizado, 'alguma coisa ruim'
end

Você receberá isso:

Então que aconteceu foi... alguma coisa ruim

Alternativamente, você pode instalar um manipulador de erro para um código de status:

error 403 do
  'Accesso negado'
end

get '/secreto' do
  403
end

Ou um alcance:

error 400..510 do
  'Boom'
end

O Sinatra instala os manipuladores especiais not_found e error quando roda sobre o ambiente de desenvolvimento para exibir relatórios de erros bonitos e informações adicionais de "debug" no seu navegador.

Rack Middleware

O Sinatra roda no Rack, uma interface padrão mínima para frameworks web em Ruby. Um das capacidades mais interessantes do Rack para desenvolver aplicativos é suporte a “middleware” componentes que ficam entre o servidor e sua aplicação monitorando e/ou manipulando o request/response do HTTP para prover vários tipos de funcionalidades comuns.

O Sinatra faz construtores pipelines do middleware Rack facilmente em um nível superior utilizando o método use:

require 'sinatra'
require 'meu_middleware_customizado'

use Rack::Lint
use MeuMiddlewareCustomizado

get '/ola' do
  'Olá mundo'
end

A semântica de use é idêntica aquela definida para a DSL Rack::Builder (mais frequentemente utilizada para arquivos rackup). Por exemplo, o método use aceita múltiplos argumentos/variáveis bem como blocos:

use Rack::Auth::Basic do |usuario, senha|
  usuario == 'admin' && senha == 'secreto'
end

O Rack é distribuído com uma variedade de middleware padrões para logs, debugs, rotas de URL, autenticação, e manipuladores de sessão. Sinatra utilizada muitos desses componentes automaticamente baseando sobre configuração, então, tipicamente você não tem use explicitamente.

Você pode achar middlewares utéis em rack, rack-contrib, ou em Rack wiki.

Testando

Testes no Sinatra podem ser escritos utilizando qualquer biblioteca ou framework de teste baseados no Rack. Rack::Test é recomendado:

require 'minha_aplicacao_sinatra'
require 'minitest/autorun'
require 'rack/test'

class MinhaAplicacaoTeste < Minitest::Test
  include Rack::Test::Methods

  def app
    Sinatra::Application
  end

  def meu_test_default
    get '/'
    assert_equal 'Ola Mundo!', last_response.body
  end

  def teste_com_parâmetros
    get '/atender', :name => 'Frank'
    assert_equal 'Olá Frank!', last_response.bodymeet
  end

  def test_com_ambiente_rack
    get '/', {}, 'HTTP_USER_AGENT' => 'Songbird'
    assert_equal "Você está utilizando o Songbird!", last_response.body
  end
end

NOTA: Se você está usando o Sinatra no estilo modular, substitua `Sinatra::Application' acima com o nome da classe da sua aplicação

Sinatra::Base - Middleware, Bibliotecas e aplicativos modulares

Definir sua aplicação em um nível superior de trabalho funciona bem para micro aplicativos, mas tem consideráveis inconvenientes na construção de componentes reutilizáveis como um middleware Rack, metal Rails, bibliotecas simples como um componente de servidor, ou mesmo extensões Sinatra. A DSL de nível superior polui o espaço do objeto e assume um estilo de configuração de micro aplicativos (exemplo: uma simples arquivo de aplicação, diretórios ./public e ./views, logs, página de detalhes de exceção, etc.). É onde o Sinatra::Base entra em jogo:

require 'sinatra/base'

class MinhaApp < Sinatra::Base
  set :sessions, true
  set :foo, 'bar'

  get '/' do
    'Ola mundo!'
  end
end

Os métodos disponíveis para subclasses Sinatra::Base são exatamente como aqueles disponíveis via a DSL de nível superior. Aplicações de nível mais alto podem ser convertidas para componentes Sinatra::Base com duas modificações:

  • Seu arquivo deve requerer sinatra/base ao invés de sinatra; caso contrário, todos os métodos DSL do Sinatra são importados para o espaço de nomes principal.

  • Coloque as rotas da sua aplicação, manipuladores de erro, filtros e opções numa subclasse de Sinatra::Base.

Sinatra::Base é um quadro branco. Muitas opções são desabilitadas por padrão, incluindo o servidor embutido. Veja Opções e Configurações para detalhes de opções disponíveis e seus comportamentos. Se você quer comportamento mais similar à quando você definiu sua aplicação em nível mais alto (também conhecido como estilo Clássico), você pode usar subclasses de Sinatra::Application:

require 'sinatra/base'

class MinhaApp < Sinatra::Application
  get '/' do
    'Olá mundo!'
  end
end

Estilo Clássico vs. Modular

Ao contrário da crença comum, não há nada de errado com o estilo clássico. Se encaixa com sua aplicação, você não tem que mudar para uma aplicação modular.

As desvantagens principais de usar o estilo clássico no lugar do estilo modular é que você ira ter apenas uma aplicação Sinatra por processo Ruby. Se seu plano é usar mais de uma, mude para o estilo modular. Não há nenhum impedimento para você misturar os estilos clássico e modular.

Se vai mudar de um estilo para outro, você deve tomar cuidado com algumas configurações diferentes:

Configuração Clássico Modular Modular
app_file arquivo carregando sinatra arquivo usando subclasse Sinatra::Base arquivo usando subclasse Sinatra::Application
run $0 == app_file false false
logging true false true
method_override true false true
inline_templates true false true
static true File.exist?(public_folder) true

Servindo uma Aplicação Modular:

Existem duas opções comuns para começar uma aplicação modular, ativamente começando com run!:

# minha_app.rb
require 'sinatra/base'

class MinhaApp < Sinatra::Base
  # ... código da aplicação aqui ...

  # inicie o servidor se o arquivo ruby foi executado diretamente
  run! if app_file == $0
end

Inicie com with:

ruby minha_app.rb

Ou com um arquivo config.ru, que permite você usar qualquer manipulador Rack:

# config.ru (roda com rackup)
require './minha_app'
run MinhaApp

Rode:

rackup -p 4567

Usando uma Aplicação de Estilo Clássico com um config.ru:

Escreva o arquivo da sua aplicação:

# app.rb
require 'sinatra'

get '/' do
  'Olá mundo!'
end

E um config.ru correspondente:

require './app'
run Sinatra::Application

Quando usar um config.ru?

Um arquivo config.ru é recomendado se:

  • Você quer lançar com um manipulador Rack diferente (Passenger, Unicorn, Heroku, ...).

  • Você quer usar mais de uma subclasse de Sinatra::Base.

  • Você quer usar Sinatra apenas como middleware, mas não como um "endpoint".

Não há necessidade de mudar para um config.ru simplesmente porque você mudou para o estilo modular, e você não tem que usar o estilo modular para rodar com um config.ru.

Usando Sinatra como Middleware

O Sinatra não é capaz apenas de usar outro middleware Rack, qualquer aplicação Sinatra pode ser adicionada na frente de qualquer "endpoint" Rack como middleware. Esse endpoint pode ser outra aplicação Sinatra, ou qualquer outra aplicação baseada em Rack (Rails/Hanami/Roda/...):

require 'sinatra/base'

class TelaLogin < Sinatra::Base
  enable :sessions

  get('/login') { haml :login }

  post('/login') do
    if params['nome'] == 'admin' && params['senha'] == 'admin'
      session['nome_usuario'] = params['nome']
    else
      redirect '/login'
    end
  end
end

class MinhaApp < Sinatra::Base
  # middleware irá rodar filtros before
  use TelaLogin

  before do
    unless session['nome_usuario']
      halt "Acesso negado, por favor <a href='/login'>login</a>."
    end
  end

  get('/') { "Olá #{session['nome_usuario']}." }
end

Criação de Aplicações Dinâmicas

Às vezes, você quer criar novas aplicações em tempo de execução sem ter que associa-las a uma constante. Você pode fazer isso com Sinatra.new:

require 'sinatra/base'
minha_app = Sinatra.new { get('/') { "oi" } }
minha_app.run!

Isso leva a aplicação à herdar como um argumento opcional:

# config.ru (roda com rackup)
require 'sinatra/base'

controller = Sinatra.new do
  enable :logging
  helpers MeusHelpers
end

map('/a') do
  run Sinatra.new(controller) { get('/') { 'a' } }
end

map('/b') do
  run Sinatra.new(controller) { get('/') { 'b' } }
end

Isso é especialmente útil para testar extensões do Sinatra ou usar Sinatra na sua própria biblioteca.

Isso também faz o uso do Sinatra como middleware extremamente fácil:

require 'sinatra/base'

use Sinatra do
  get('/') { ... }
end

run RailsProject::Application

Escopos e Ligação

O escopo que você está atualmente determina quais métodos e varáveis está disponíveis.

Escopo de Aplicação/Classe

Toda aplicação Sinatra corresponde à um subclasse de Sinatra::Base. Se você está utilizando a DSL de nível mais alto (require 'sinatra), então esta classe é Sinatra::Application, caso contrário é a subclasse que você criou explicitamente. No nível de classe você tem métodos como get ou before, mas você não pode acessar os objetos request ou session, como existe apenas uma única classe de aplicativo para todas as solicitações.

Opções criadas via set são métodos a nível de classe:

class MinhaApp < Sinatra::Base
  # Hey, eu estou no escopo da aplicação!
  set :foo, 42
  foo # => 42

  get '/foo' do
    # Hey, eu não estou mais no escopo da aplicação!
  end
end

Você tem a ligação ao escopo da aplicação dentro:

  • Do corpo da classe da sua aplicação
  • De métodos definidos por extensões
  • Do bloco passado a helpers
  • De Procs/Blocos usados como valor para `set``
  • Do bloco passado a `Sinatra.new``

Você pode atingir o escopo do objeto (a classe) de duas maneiras:

  • Por meio do objeto passado aos blocos "configure" (configure { |c| ...})
  • settings de dentro do escopo da requisição

Escopo de Instância/Requisição

Para toda requisição que chega, uma nova instância da classe da sua aplicação é criada e todos blocos de manipulação rodam nesse escopo. Dentro desse escopo você pode acessar os objetos request e session ou chamar métodos de renderização como erb ou haml. Você pode acessar o escopo da aplicação de dentro do escopo da requisição através do método auxiliar settings:

class MinhaApp < Sinatra::Base
  # Hey, eu estou no escopo da aplicação!
  get '/define_rota/:nome' do
    # Escopo da requisição para '/define_rota/:nome'
    @valor = 42

    settings.get("/#{params['nome']}") do
      # Escopo da requisição para "/#{params['nome']}"
      @valor # => nil (não é a mesma requisição)
    end

    "Rota definida!"
  end
end

Você tem a ligação ao escopo da requisição dentro dos:

  • blocos get, head, post, put, delete, options, patch, link e unlink
  • filtros after e before
  • métodos "helper" (auxiliares)
  • templates/views

Escopo de Delegação

O escopo de delegação apenas encaminha métodos ao escopo da classe. Entretanto, ele não se comporta exatamente como o escopo da classe já que você não tem a ligação da classe. Apenas métodos marcados explicitamente para delegação estarão disponíveis e você não compartilha variáveis/estado com o escopo da classe (leia: você tem um self diferente). Você pode explicitamente adicionar delegações de métodos chamando Sinatra::Delegator.delegate :method_name.

Você tem a ligação com o escopo delegado dentro:

  • Da ligação de maior nível, se você digitou require "sinatra"
  • De um objeto estendido com o mixin Sinatra::Delegator

Dê uma olhada no código você mesmo: aqui está Sinatra::Delegator mixin em estendendo o objeto principal.

Linha de Comando

Aplicações Sinatra podem ser executadas diretamente:

ruby minhaapp.rb [-h] [-x] [-q] [-e AMBIENTE] [-p PORTA] [-o HOST] [-s MANIPULADOR]

As opções são:

-h # ajuda
-p # define a porta (padrão é 4567)
-o # define o host (padrão é 0.0.0.0)
-e # define o ambiente (padrão é development)
-s # especifica o servidor/manipulador rack (padrão é thin)
-x # ativa o bloqueio mutex (padrão é desligado)

Multi-threading

Parafraseando esta resposta no StackOverflow por Konstantin

Sinatra não impõe nenhum modelo de concorrência, mas deixa isso como responsabilidade do Rack (servidor) subjacente como o Thin, Puma ou WEBrick. Sinatra por si só é thread-safe, então não há nenhum problema se um Rack handler usar um modelo de thread de concorrência. Isso significaria que ao iniciar o servidor, você teria que especificar o método de invocação correto para o Rack handler específico. Os seguintes exemplos é uma demonstração de como iniciar um servidor Thin multi-thread:

# app.rb

require 'sinatra/base'

class App < Sinatra::Base
  get '/' do
    'Olá mundo'
  end
end

App.run!

Para iniciar o servidor seria:

thin --threaded start

Requerimentos

As seguintes versões do Ruby são oficialmente suportadas:

Ruby 2.2
2.2 é totalmente suportada e recomendada. Atualmente não existem planos para para o suporte oficial para ela.
Rubinius
Rubinius é oficialmente suportado (Rubinius >= 2.x). É recomendado rodar gem install puma.
JRuby
A última versão estável lançada do JRuby é oficialmente suportada. Não é recomendado usar extensões em C com o JRuby. É recomendado rodar gem install trinidad.

Versões do Ruby antes da 2.6 não são mais suportadas pelo Sinatra 3.0.

Nós também estamos de olhos em versões futuras do Ruby.

Não ser oficialmente suportada significa que se algo quebrar e não estiver nas plataformas suporta, iremos assumir que não é um problema nosso e sim das plataformas.

Nós também rodas nossa IC sobre ruby-head (lançamentos futuros do MRI), mas nós não podemos garantir nada, já que está em constante mudança. Espera-se que lançamentos futuros da versão 3.x sejam totalmente suportadas.

Sinatra deve funcionar em qualquer sistema operacional suportado pela implementação Ruby escolhida.

A última versão

Se você gostaria de utilizar o código da última versão do Sinatra, sinta-se livre para rodar a aplicação com o ramo master, ele deve ser estável.

Nós também lançamos pré-lançamentos de gems de tempos em tempos, então você pode fazer:

gem install sinatra --pre

para obter alguma das últimas funcionalidades.

Com Bundler

Se você quer rodar sua aplicação com a última versão do Sinatra usando Bundler é recomendado fazer dessa forma.

Primeiramente, instale o Bundler, se você ainda não tiver:

gem install bundler

Então, no diretório do seu projeto, crie uma Gemfile:

source 'https://rubygems.org'
gem 'sinatra', :github => 'sinatra/sinatra'

# outras dependências
gem 'haml'                    # por exemplo, se você usar haml

Perceba que você terá que listar todas suas dependências de aplicação no Gemfile. As dependências diretas do Sinatra (Rack e Tilt) irão, entretanto, ser automaticamente recuperadas e adicionadas pelo Bundler.

Então você pode rodar sua aplicação assim:

bundle exec ruby myapp.rb

Versionando

O Sinatras segue Versionamento Semântico, tanto SemVer como SemVerTag.

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