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Sinatra
Atenção: Este documento é apenas uma tradução da versão em inglês e pode estar desatualizado.
Alguns dos trechos de código a seguir utilizam caracteres UTF-8. Então, caso
esteja utilizando uma versão de ruby inferior à 2.0.0
, adicione o encoding
no início de seus arquivos:
# encoding: utf-8
Sinatra é uma DSL para criar aplicações web em Ruby com o mínimo de esforço e rapidez:
# minha_app.rb
require 'sinatra'
get '/' do
'Olá Mundo!'
end
Instale a gem:
gem install sinatra
Em seguida execute:
ruby minha_app.rb
Acesse em: http://localhost:4567
Códigos alterados só terão efeito após você reiniciar o servidor. Por favor, reinicie o servidor após qualquer mudança ou use sinatra/reloader.
É recomendado também executar gem install thin
. Caso esta gem esteja
disponível, o Sinatra irá utilizá-la.
Conteúdo
- Sinatra
- Conteúdo
- Rotas
- Condições
- Valores Retornados
- Validadores de rota personalizados
- Arquivos estáticos
- Views / Templates
- Literal Templates
- Linguagens de template disponíveis
- Haml Templates
- Erb Templates
- Builder Templates
- Nokogiri Templates
- Sass Templates
- SCSS Templates
- Liquid Templates
- Markdown Templates
- Textile Templates
- RDoc Templates
- AsciiDoc Templates
- Radius Templates
- Markaby Templates
- RABL Templates
- Slim Templates
- Creole Templates
- MediaWiki Templates
- CoffeeScript Templates
- Yajl Templates
- WLang Templates
- Acessando Variáveis nos Templates
- Templates com
yield
e layouts aninhados - Templates Inline
- Templates Nomeados
- Associando extensões de arquivos
- Adicionando seu Próprio Engine de Template
- Customizando lógica para encontrar templates
- Filtros
- Helpers
- Utilizando Sessões
- Halting
- Passing
- Desencadeando Outra Rota
- Definindo Corpo, Código de Status e Cabeçalhos
- Transmitindo Respostas
- Usando Logs
- Tipos Mime
- Gerando URLS
- Redirecionamento do Navegador
- Controle de Cache
- Enviando Arquivos
- Acessando o Objeto de Requisição
- Anexos
- Trabalhando com Data e Hora
- Procurando Arquivos de Modelo
- Configuração
- Ambientes
- Tratamento de Erros
- Rack Middleware
- Testando
- Sinatra::Base - Middleware, Bibliotecas e Aplicações Modulares
- Escopos e Ligação
- Linha de comando
- Requerimentos
- A última versão
- Versionando
- Mais
Rotas
No Sinatra, uma rota é um método HTTP emparelhado com um padrão de URL. Cada rota possui um bloco de execução:
get '/' do
.. mostrando alguma coisa ..
end
post '/' do
.. criando alguma coisa ..
end
put '/' do
.. atualizando alguma coisa ..
end
patch '/' do
.. modificando alguma coisa ..
end
delete '/' do
.. removendo alguma coisa ..
end
options '/' do
.. estabelecendo alguma coisa ..
end
link '/' do
.. associando alguma coisa ..
end
unlink '/' do
.. separando alguma coisa ..
end
As rotas são interpretadas na ordem em que são definidas. A primeira rota encontrada responde a requisição.
Rotas com barras à direita são diferentes das que não contém as barras:
get '/foo' do
# Não é o mesmo que "GET /foo/"
end
Padrões de rota podem conter parâmetros nomeados, acessíveis por meio do
hash params
:
get '/ola/:nome' do
# corresponde a "GET /ola/foo" e "GET /ola/bar"
# params['nome'] é 'foo' ou 'bar'
"Olá #{params['nome']}!"
end
Você também pode acessar parâmetros nomeados por meio dos parâmetros de um bloco:
get '/ola/:nome' do |n|
# corresponde a "GET /ola/foo" e "GET /ola/bar"
# params['nome'] é 'foo' ou 'bar'
# n guarda o valor de params['nome']
"Olá #{n}!"
end
Padrões de rota também podem conter parâmetros splat (curinga),
acessível por meio do array params['splat']
:
get '/diga/*/para/*' do
# corresponde a /diga/ola/para/mundo
params['splat'] # => ["ola", "mundo"]
end
get '/download/*.*' do
# corresponde a /download/caminho/do/arquivo.xml
params['splat'] # => ["caminho/do/arquivo", "xml"]
end
Ou com parâmetros de um bloco:
get '/download/*.*' do |caminho, ext|
[caminho, ext] # => ["caminho/do/arquivo", "xml"]
end
Rotas podem casar com expressões regulares:
get /\/ola\/([\w]+)/ do
"Olá, #{params['captures'].first}!"
end
Ou com parâmetros de um bloco:
get %r{/ola/([\w]+)} do |c|
# corresponde a "GET /meta/ola/mundo", "GET /ola/mundo/1234" etc.
"Olá, #{c}!"
end
Padrões de rota podem contar com parâmetros opcionais:
get '/posts/:formato?' do
# corresponde a "GET /posts/" e qualquer extensão "GET /posts/json", "GET /posts/xml", etc.
end
Rotas também podem utilizar query strings:
get '/posts' do
# corresponde a "GET /posts?titulo=foo&autor=bar"
titulo = params['titulo']
autor = params['autor']
# utiliza as variáveis titulo e autor; a query é opcional para a rota /posts
end
A propósito, a menos que você desative a proteção contra ataques (veja abaixo), o caminho solicitado pode ser alterado antes de concluir a comparação com as suas rotas.
Você pode customizar as opções usadas do
Mustermann para uma
rota passando :mustermann_opts
num hash:
get '\A/posts\z', :musterman_opts => { :type => regexp, :check_anchors => false } do
# corresponde a /posts exatamente, com ancoragem explícita
"Se você combinar um padrão ancorado bata palmas!"
end
Parece com uma condição mas não é! Essas opções serão
misturadas no hash global :mustermann_opts
descrito
abaixo
Condições
Rotas podem incluir uma variedade de condições, tal como o user agent
:
get '/foo', :agent => /Songbird (\d\.\d)[\d\/]*?/ do
"Você está usando o Songbird versão #{params['agent'][0]}"
end
get '/foo' do
# Correspondente a navegadores que não sejam Songbird
end
Outras condições disponíveis são host_name
e provides
:
get '/', :host_name => /^admin\./ do
"Área administrativa. Acesso negado!"
end
get '/', :provides => 'html' do
haml :index
end
get '/', :provides => ['rss', 'atom', 'xml'] do
builder :feed
end
provides
procura o cabeçalho Accept das requisições
Você pode facilmente definir suas próprias condições:
set(:probabilidade) { |valor| condition { rand <= valor } }
get '/ganha_um_carro', :probabilidade => 0.1 do
"Você ganhou!"
end
get '/ganha_um_carro' do
"Sinto muito, você perdeu."
end
Use splat, para uma condição que leva vários valores:
set(:auth) do |*roles| # <- observe o splat aqui
condition do
unless logged_in? && roles.any? {|role| current_user.in_role? role }
redirect "/login/", 303
end
end
end
get "/minha/conta/", :auth => [:usuario, :administrador] do
"Detalhes da sua conta"
end
get "/apenas/administrador/", :auth => :administrador do
"Apenas administradores são permitidos aqui!"
end
Retorno de valores
O valor de retorno do bloco de uma rota determina pelo menos o corpo da
resposta passado para o cliente HTTP, ou pelo menos o próximo middleware
na pilha Rack. Frequentemente, isto é uma string
, tal como nos
exemplos acima. Entretanto, outros valores também são aceitos.
Você pode retornar uma resposta válida ou um objeto para o Rack, sendo eles de qualquer tipo de objeto que queira. Além disso, é possível retornar um código de status HTTP.
-
Um array com três elementos:
[status (Integer), cabeçalho (Hash), corpo da resposta (responde à #each)]
-
Um array com dois elementos:
[status (Integer), corpo da resposta (responde à #each)]
-
Um objeto que responda à
#each
sem passar nada, mas, sim,strings
para um dado bloco -
Um objeto
Integer
representando o código de status
Dessa forma, podemos implementar facilmente um exemplo de streaming:
class Stream
def each
100.times { |i| yield "#{i}\n" }
end
end
get('/') { Stream.new }
Você também pode usar o método auxiliar stream
(descrito abaixo) para reduzir códigos
boilerplate e para incorporar a lógica de streaming (transmissão) na rota.
Validadores de Rota Personalizados
Como apresentado acima, a estrutura do Sinatra conta com suporte embutido para uso de padrões de String e expressões regulares como validadores de rota. No entanto, ele não pára por aí. Você pode facilmente definir os seus próprios validadores:
class AllButPattern
Match = Struct.new(:captures)
def initialize(except)
@except = except
@captures = Match.new([])
end
def match(str)
@captures unless @except === str
end
end
def all_but(pattern)
AllButPattern.new(pattern)
end
get all_but("/index") do
# ...
end
Note que o exemplo acima pode ser robusto e complicado em excesso. Pode também ser implementado como:
get // do
pass if request.path_info == "/index"
# ...
end
Ou, usando algo mais denso à frente:
get %r{(?!/index)} do
# ...
end
Arquivos estáticos
Arquivos estáticos são disponibilizados a partir do diretório
./public
. Você pode especificar um local diferente pela opção
:public_folder
set :public_folder, __dir__ + '/estatico'
Note que o nome do diretório público não é incluído na URL. Um arquivo
./public/css/style.css
é disponibilizado como
http://exemplo.com/css/style.css
.
Use a configuração :static_cache_control
(veja abaixo)
para adicionar a informação Cache-Control
no cabeçalho.
Views / Templates
Cada linguagem de template é exposta através de seu próprio método de renderização. Estes métodos simplesmente retornam uma string:
get '/' do
erb :index
end
Isto renderiza views/index.rb
Ao invés do nome do template, você também pode passar direto o conteúdo do template:
get '/' do
code = "<%= Time.now %>"
erb code
end
Templates também aceitam como um segundo argumento, um hash de opções:
get '/' do
erb :index, :layout => :post
end
Isto irá renderizar a views/index.erb
inclusa dentro da views/post.erb
(o padrão é a views/layout.erb
, se existir).
Qualquer opção não reconhecida pelo Sinatra será passada adiante para o engine de template:
get '/' do
haml :index, :format => :html5
end
Você também pode definir opções padrões para um tipo de template:
set :haml, :format => :html5
get '/' do
haml :index
end
Opções passadas para o método de renderização sobrescreve as opções definitas
através do método set
.
Opções disponíveis:
- locals
- Lista de locais passado para o documento. Conveniente para *partials* Exemplo: erb "<%= foo %>", :locals => {:foo => "bar"}
- default_encoding
- String encoding para ser utilizada em caso de incerteza. o padrão é settings.default_encoding.
- views
- Diretório de onde os templates são carregados. O padrão é settings.views.
- layout
- Para definir quando utilizar ou não um layout (true ou false). E se for um Symbol, especifica qual template usar. Exemplo: erb :index, :layout => !request.xhr?
- content_type
- O *Content-Type* que o template produz. O padrão depende da linguagem de template utilizada.
- scope
- Escopo em que o template será renderizado. Padrão é a instância da aplicação. Se você mudar isto as variáveis de instância métodos auxiliares não serão disponibilizados.
- layout_engine
- A engine de template utilizada para renderizar seu layout. Útil para linguagens que não suportam templates de outra forma. O padrão é a engine do template utilizado. Exemplo: set :rdoc, :layout_engine => :erb
- layout_options
- Opções especiais utilizadas apenas para renderizar o layout. Exemplo: set :rdoc, :layout_options => { :views => 'views/layouts' }
É pressuposto que os templates estarão localizados diretamente sob o
diretório ./views
. Para usar um diretório diferente:
set :views, settings.root + '/templates'
Uma coisa importante para se lembrar é que você sempre deve
referenciar os templates utilizando symbols, mesmo que
eles estejam em um subdiretório (neste caso use:
:'subdir/template'
or 'subdir/template'.to_sym
). Você deve
utilizar um symbol porque senão o método de renderização irá
renderizar qualquer outra string que você passe diretamente
para ele
Literal Templates
get '/' do
haml '%div.title Olá Mundo'
end
Renderiza um template string. Você pode opcionalmente especificar path
e :line
para um backtrace mais claro se existir um caminho do sistema de
arquivos ou linha associada com aquela string.
get '/' do
haml '%div.title Olá Mundo', :path => 'exemplos/arquivo.haml', :line => 3
end
Linguagens de template disponíveis
Algumas linguagens possuem múltiplas implementações. Para especificar qual implementação deverá ser utilizada (e para ser thread-safe), você deve requerê-la primeiro:
require 'rdiscount'
get('/') { markdown :index }
Haml Templates
Dependência | haml |
Extensão do Arquivo | .haml |
Exemplo | haml :index, :format => :html5 |
Erb Templates
Dependência | erubi or erb (included in Ruby) |
Extensão dos Arquivos | .erb, .rhtml or .erubi (Erubi only) |
Exemplo | erb :index |
Builder Templates
Dependência | builder |
Extensão do Arquivo | .builder |
Exemplo | builder { |xml| xml.em "hi" } |
It also takes a block for inline templates (see exemplo).
Nokogiri Templates
Dependência | nokogiri |
Extensão do Arquivo | .nokogiri |
Exemplo | nokogiri { |xml| xml.em "hi" } |
It also takes a block for inline templates (see exemplo).
Sass Templates
Dependência | sass |
Extensão do Arquivo | .sass |
Exemplo | sass :stylesheet, :style => :expanded |
SCSS Templates
Dependência | sass |
Extensão do Arquivo | .scss |
Exemplo | scss :stylesheet, :style => :expanded |
Liquid Templates
Dependência | liquid |
Extensão do Arquivo | .liquid |
Exemplo | liquid :index, :locals => { :key => 'value' } |
Já que você não pode chamar o Ruby (exceto pelo método yield
) pelo template
Liquid, você quase sempre precisará passar o locals
para ele.
Markdown Templates
Dependência | Anyone of: RDiscount , RedCarpet , kramdown |
Extensão do Arquivos | .markdown, .mkd and .md |
Exemplo | markdown :index, :layout_engine => :erb |
Não é possível chamar métodos por este template, nem passar locals para o mesmo. Portanto normalmente é utilizado junto a outra engine de renderização:
erb :overview, :locals => { :text => markdown(:introducao) }
Note que você também pode chamar o método markdown
dentro de outros templates:
%h1 Olá do Haml!
%p= markdown(:saudacoes)
Já que você não pode chamar o Ruby pelo Markdown, você não
pode utilizar um layout escrito em Markdown. Contudo é
possível utilizar outra engine de renderização como template,
deve-se passar a :layout_engine
como opção.
Dependência | RedCloth |
Extensão do Arquivo | .textile |
Exemplo | textile :index, :layout_engine => :erb |
Não é possível chamar métodos por este template, nem passar locals para o mesmo. Portanto normalmente é utilizado junto a outra engine de renderização:
erb :overview, :locals => { :text => textile(:introducao) }
Note que você também pode chamar o método textile
dentro de outros templates:
%h1 Olá do Haml!
%p= textile(:saudacoes)
Já que você não pode chamar o Ruby pelo Textile, você não
pode utilizar um layout escrito em Textile. Contudo é
possível utilizar outra engine de renderização como template,
deve-se passar a :layout_engine
como opção.
RDoc Templates
Dependência | RDoc |
Extensão do Arquivo | .rdoc |
Exemplo | rdoc :README, :layout_engine => :erb |
Não é possível chamar métodos por este template, nem passar locals para o mesmo. Portanto normalmente é utilizado junto a outra engine de renderização:
erb :overview, :locals => { :text => rdoc(:introducao) }
Note que você também pode chamar o método rdoc
dentro de outros templates:
%h1 Olá do Haml!
%p= rdoc(:saudacoes)
Já que você não pode chamar o Ruby pelo RDoc, você não
pode utilizar um layout escrito em RDoc. Contudo é
possível utilizar outra engine de renderização como template,
deve-se passar a :layout_engine
como opção.
AsciiDoc Templates
Dependência | Asciidoctor |
Extensão do Arquivo | .asciidoc, .adoc and .ad |
Exemplo | asciidoc :README, :layout_engine => :erb |
Já que você não pode chamar o Ruby pelo template AsciiDoc,
você quase sempre precisará passar o locals
para ele.
Radius Templates
Dependência | Radius |
Extensão do Arquivo | .radius |
Exemplo | radius :index, :locals => { :key => 'value' } |
Já que você não pode chamar o Ruby pelo template Radius,
você quase sempre precisará passar o locals
para ele.
Markaby Templates
Dependência | Markaby |
Extensão do Arquivo | .mab |
Exemplo | markaby { h1 "Welcome!" } |
Este também recebe um bloco para templates (veja o exemplo).
RABL Templates
Dependência | Rabl |
Extensão do Arquivo | .rabl |
Exemplo | rabl :index |
Slim Templates
Dependência | Slim Lang |
Extensão do Arquivo | .slim |
Exemplo | slim :index |
Creole Templates
Dependência | Creole |
Extensão do Arquivo | .creole |
Exemplo | creole :wiki, :layout_engine => :erb |
Não é possível chamar métodos por este template, nem passar locals para o mesmo. Portanto normalmente é utilizado junto a outra engine de renderização:
erb :overview, :locals => { :text => creole(:introduction) }
Note que você também pode chamar o método creole
dentro de outros templates:
%h1 Olá do Haml!
%p= creole(:saudacoes)
Já que você não pode chamar o Ruby pelo Creole, você não
pode utilizar um layout escrito em Creole. Contudo é
possível utilizar outra engine de renderização como template,
deve-se passar a :layout_engine
como opção.
MediaWiki Templates
Dependência | WikiCloth |
Extensão do Arquivo | .mediawiki and .mw |
Exemplo | mediawiki :wiki, :layout_engine => :erb |
It is not possible to call methods from MediaWiki markup, nor to pass locals to it. You therefore will usually use it in combination with another rendering engine:
erb :overview, :locals => { :text => mediawiki(:introduction) }
Note that you may also call the mediawiki
method from within other templates:
%h1 Hello From Haml!
%p= mediawiki(:greetings)
Já que você não pode chamar o Ruby pelo MediaWiki, você não
pode utilizar um layout escrito em MediaWiki. Contudo é
possível utilizar outra engine de renderização como template,
deve-se passar a :layout_engine
como opção.
CoffeeScript Templates
Dependência | CoffeeScript and a way to execute javascript |
Extensão do Arquivo | .coffee |
Exemplo | coffee :index |
Yajl Templates
Dependência | yajl-ruby |
Extensão do Arquivo | .yajl |
Exemplo | yajl :index, :locals => { :key => 'qux' }, :callback => 'present', :variable => 'resource' |
O código-fonte do template é executado como uma string Ruby e a variável
resultante em json é convertida utilizando #to_json
:
json = { :foo => 'bar' }
json[:baz] = key
O :callback
e :variable
são opções que podem ser utilizadas para o objeto
de renderização:
var resource = {"foo":"bar","baz":"qux"};
present(resource);
WLang Templates
Dependência | WLang |
Extensão do Arquivo | .wlang |
Exemplo | wlang :index, :locals => { :key => 'value' } |
Já que você não pode chamar o Ruby (exceto pelo método
yield
) pelo template WLang,
você quase sempre precisará passar o locals
para ele.
Acessando Variáveis nos Templates
Templates são avaliados dentro do mesmo contexto como manipuladores de rota. Variáveis de instância definidas em manipuladores de rota são diretamente acessadas por templates:
get '/:id' do
@foo = Foo.find(params['id'])
haml '%h1= @foo.nome'
end
Ou, especifique um hash explícito de variáveis locais:
get '/:id' do
foo = Foo.find(params['id'])
haml '%h1= foo.nome', :locals => { :foo => foo }
end
Isso é tipicamente utilizando quando renderizamos templates como partials dentro de outros templates.
Templates com yield
e layouts aninhados
Um layout geralmente é apenas um template que executa yield
.
Tal template pode ser utilizado pela opção :template
descrita acima ou pode
ser renderizado através de um bloco, como a seguir:
erb :post, :layout => false do
erb :index
end
Este código é quase equivalente a erb :index, :layout => :post
Passando blocos para os métodos de renderização é útil para criar layouts aninhados:
erb :main_layout, :layout => false do
erb :admin_layout do
erb :user
end
end
Também pode ser feito com menos linhas de código:
erb :admin_layout, :layout => :main_layout do
erb :user
end
Atualmente os métodos listados aceitam blocos: erb
, haml
,
liquid
, slim
, wlang
. E o método geral render
também aceita blocos.
Templates Inline
Templates podem ser definidos no final do arquivo fonte:
require 'sinatra'
get '/' do
haml :index
end
__END__
@@ layout
%html
= yield
@@ index
%div.title Olá Mundo.
NOTA: Templates inline definidos no arquivo fonte são automaticamente
carregados pelo Sinatra. Digite enable :inline_templates
explicitamente se
você tem templates inline em outros arquivos fonte.
Templates Nomeados
Templates também podem ser definidos utilizando o método top-level
template
:
template :layout do
"%html\n =yield\n"
end
template :index do
'%div.title Olá Mundo!'
end
get '/' do
haml :index
end
Se existir um template com nome “layout”, ele será utilizado toda vez
que um template for renderizado. Você pode desabilitar layouts passando
:layout => false
ou desabilita-los por padrão
via set :haml, :layout => false
get '/' do
haml :index, :layout => !request.xhr?
end
Associando Extensões de Arquivos
Para associar uma extensão de arquivo com um engine de template use o método
Tilt.register
. Por exemplo, se você quiser usar a extensão tt
para os
templates Textile você pode fazer o seguinte:
Tilt.register :tt, Tilt[:textile]
Adicionando seu Próprio Engine de Template
Primeiro registre seu engine utilizando o Tilt, e então crie um método de renderização:
Tilt.register :myat, MyAwesomeTemplateEngine
helpers do
def myat(*args) render(:myat, *args) end
end
get '/' do
myat :index
end
Renderize ./views/index.myat
. Aprenda mais sobre o
Tilt aqui.
Customizando Lógica para Encontrar Templates
Para implementar sua própria lógica para busca de templates você pode escrever
seu próprio método #find_template
configure do
set :views [ './views/a', './views/b' ]
end
def find_template(views, name, engine, &block)
Array(views).each do |v|
super(v, name, engine, &block)
end
end
Filtros
Filtros Before são avaliados antes de cada requisição dentro do contexto da requisição e podem modificar a requisição e a reposta. Variáveis de instância definidas nos filtros são acessadas através de rotas e templates:
before do
@nota = 'Oi!'
request.path_info = '/foo/bar/baz'
end
get '/foo/*' do
@nota #=> 'Oi!'
params['splat'] #=> 'bar/baz'
end
Filtros After são avaliados após cada requisição dentro do mesmo contexto da requisição e também podem modificar a requisição e a resposta. Variáveis de instância definidas nos filtros before e rotas são acessadas através dos filtros after:
after do
puts response.status
end
Nota: A não ser que você use o método body
ao invés de apenas retornar uma
String das rotas, o corpo ainda não estará disponível no filtro after, uma vez
que é gerado depois.
Filtros opcionalmente têm um padrão, fazendo com que sejam avaliados somente se o caminho do pedido coincidir com esse padrão:
before '/protected/*' do
authenticate!
end
after '/create/:slug' do |slug|
session[:last_slug] = slug
end
Como rotas, filtros também aceitam condições:
before :agent => /Songbird/ do
#...
end
after '/blog/*', :host_name => 'exemplo.com' do
#...
end
Helpers
Use o método de alto nível helpers
para definir métodos auxiliares
para utilizar em manipuladores de rotas e modelos:
helpers do
def bar(nome)
"#{nome}bar"
end
end
get '/:nome' do
bar(params['nome'])
end
Alternativamente, métodos auxiliares podem ser definidos separadamente em módulos:
module FooUtils
def foo(nome) "#{nome}foo" end
end
module BarUtils
def bar(nome) "#{nome}bar" end
end
helpers FooUtils, BarUtils
O efeito é o mesmo que incluir os módulos na classe da aplicação.
Utilizando Sessões
Uma sessão é usada para manter o estado durante requisições. Se ativada, você terá disponível um hash de sessão para cada sessão de usuário:
enable :sessions
get '/' do
"value = " << session[:value].inspect
end
get '/:value' do
session['value'] = params['value']
end
Segredo Seguro da Sessão
Para melhorar a segurança, os dados da sessão no cookie são assinado com uma
segredo de sessão usando HMAC-SHA1
. Esse segredo de sessão deve ser, de
preferência, um valor criptograficamente randômico, seguro, de um comprimento
apropriado no qual HMAC-SHA1
é maior ou igual a 64 bytes (512 bits, 128
caracteres hexadecimais). Você será avisado para não usar uma chave secreta
menor que 32 bytes de randomicidade (256 bits, 64 caracteres hexadecimais).
Portanto, é muito importante que você não invente o segredo, mas use um
gerador de números aleatórios seguro para cria-lo. Humanos são extremamente
ruins em gerar números aleatórios.
Por padrão, um segredo de sessão aleatório seguro de 32 bytes é gerada para você pelo Sinatra, mas ele mudará toda vez que você reiniciar sua aplicação. Se você tiver múltiplas instâncias da sua aplicação e você deixar que o Sinatra gere a chave, cada instância teria uma chave de sessão diferente, o que certamente não é o que você quer.
Para melhor segurança e usabilidade é recomendado que você gere um segredo randômico secreto e salve-o em uma variável de ambiente em cada host rodando sua aplicação, assim todas as instâncias da sua aplicação irão compartilhar o mesmo segredo. Você deve, periodicamente, mudar esse segredo de sessão para um novo valor. Abaixo, são mostrados alguns exemplos de como você pode criar um segredo de 64 bytes e usa-lo:
Gerando Segredo de Sessão
$ ruby -e "require 'securerandom'; puts SecureRandom.hex(64)"
99ae8af...snip...ec0f262ac
Gerando Segredo de Sessão (Pontos adicionais)
Use preferencialmente a
gem sysrandom para utilizar
as facilidades do sistema RNG para gerar valores aleatórios ao invés
do OpenSSL
no qual o MRI Ruby padroniza para:
$ gem install sysrandom
Building native extensions. This could take a while...
Sucessfully installed sysrandom-1.x
1 gem installed
$ ruby -e "require 'sysrandom/securerandom'; puts SecureRandom.hex(64)"
99ae8af...snip...ec0f262ac
Segredo de Sessão numa Variável de Ambiente
Defina uma variável de ambiente SESSION_SECRET
para o Sinatra com o valor que
você gerou. Salve esse valor entre as reinicializações do seu host. Já que a
forma de fazer isso irá variar entre os sistemas operacionais, o exemplo abaixo
serve apenas para fins ilustrativos:
# echo "export SESSION_SECRET = 99ae8af...snip...ec0f262ac" >> ~/.bashrc
Configurando o Segredo de Sessão na Aplicação
Configure sua aplicação para uma falha de segredo seguro aleatório se a
variável de ambiente SESSION_SECRET
não estiver disponível.
Como ponto adicional use a gem sysrandom da seguinte forma:
require 'securerandom'
# -or- require 'sysrandom/securearandom'
set :session_secret, ENV.fecth(`SESSION_SECRET`) { SecureRandom.hex(64) }
Configuração de Sessão
Se você deseja configurar isso adicionalmente, você pode salvar um hash com
opções na definição de sessions
:
set :sessions, :domain => 'foo.com'
Para compartilhar sua sessão com outras aplicações no subdomínio de foo.com, adicione um . antes do domínio como no exemplo abaixo:
set :sessions, :domain => '.foo.com'
Escolhendo Seu Próprio Middleware de Sessão
Perceba que enable :sessions
na verdade guarda todos seus dados num cookie.
Isto pode não ser o que você deseja sempre (armazenar muitos dados irá aumentar
seu tráfego, por exemplo). Você pode usar qualquer middleware de sessão Rack
para fazer isso, um dos seguintes métodos pode ser usado:
enable :sessions
set :session_store, Rack::Session::Pool
Ou definir as sessões com um hash de opções:
set :sessions, :expire_after => 2592000
set :session_store, Rack::Session::Pool
Outra opção é não usar enable :sessions
, mas ao invés disso trazer seu
middleware escolhido como você faria com qualquer outro middleware.
É importante lembrar que usando esse método, a proteção baseada na sessão não estará habilitada por padrão.
Para o middleware Rack fazer isso, será preciso que isso também seja adicionado:
use Rack::Session::Pool, :expire_after => 2592000
use Rack::Protection::RemoteToken
use Rack::Protection::SessionHijacking
Veja 'Configurando proteção a ataques' para mais informações.
Parando
Para parar imediatamente uma requisição com um filtro ou rota utilize:
halt
Você também pode especificar o status quando parar:
halt 410
Ou o corpo:
halt 'isso será o corpo'
Ou ambos:
halt 401, 'vá embora!'
Com cabeçalhos:
halt 402, {'Content-Type' => 'text/plain'}, 'revanche'
Também é obviamente possível combinar um template com o halt
:
halt erb(:error)
Passing
Uma rota pode processar aposta para a próxima rota correspondente usando
pass
:
get '/adivinhar/:quem' do
pass unless params['quem'] == 'Frank'
'Você me pegou!'
end
get '/adivinhar/*' do
'Você falhou!'
end
O bloqueio da rota é imediatamente encerrado e o controle continua com a próxima rota compatível. Se nenhuma rota compatível for encontrada, um 404 é retornado.
Desencadeando Outra Rota
As vezes o pass
não é o que você quer, ao invés dele talvez você queira obter
o resultado chamando outra rota. Simplesmente utilize o método call
neste
caso:
get '/foo' do
status, headers, body = call env.merge("PATH_INFO" => '/bar')
[status, headers, body.map(&:upcase)]
end
get '/bar' do
"bar"
end
Note que no exemplo acima você ganharia performance e facilitaria os testes ao
simplesmente mover "bar"
para um método auxiliar usado por ambos /foo
e /bar
.
Se você quer que a requisição seja enviada para a mesma instância da aplicação
no lugar de uma duplicada, use call!
no lugar de call
.
Veja a especificação do Rack se você quer aprender mais sobre o call
.
Definindo Corpo, Código de Status e Cabeçalhos
É possível e recomendado definir o código de status e o corpo da resposta com o
valor retornado do bloco da rota. Entretanto, em alguns cenários você pode
querer definir o corpo em um ponto arbitrário do fluxo de execução. Você pode
fazer isso com o método auxiliar body
. Se você fizer isso, poderá usar esse
método de agora em diante para acessar o body:
get '/foo' do
body "bar"
end
after do
puts body
end
Também é possível passar um bloco para body
, que será executado pelo
manipulador Rack (isso pode ser usado para implementar transmissão,
veja "Retorno de Valores").
Similar ao corpo, você pode também definir o código de status e cabeçalhos:
get '/foo' do
status 418
headers \
"Allow" => "BREW, POST, GET, PROPFIND, WHEN"
"Refresh" => "Refresh: 20; https://ietf.org/rfc/rfc2324.txt"
body "Eu sou um bule de chá!"
end
Assim como body
, headers
e status
sem argumentos podem ser usados para
acessar seus valores atuais.
Transmitindo Respostas
As vezes você quer começar a mandar dados enquanto está gerando partes do corpo
da resposta. Em exemplos extremos, você quer continuar enviando dados até o
cliente encerrar a conexão. Você pode usar o método auxiliar stream
para
evitar criar seu próprio empacotador:
get '/' do
stream do |out|
out << "Isso será len -\n"
sleep 0.5
out << " Aguarde \n"
sleep 1
out << " dário!\n"
end
end
Isso permite você implementar APIs de Transmissão, Eventos Enviados pelo Servidor, e pode ser usado como a base para WebSockets. Pode ser usado também para aumentar a taxa de transferência se algum, mas não todo, conteúdo depender de um recurso lento.
Perceba que o comportamento da transmissão, especialmente o número de
requisições concorrentes, depende altamente do servidor web usado para servir a
aplicação. Alguns servidores podem até mesmo não suportar transmissão de
maneira alguma. Se o servidor não suportar transmissão, o corpo será enviado
completamente após que o bloco passado para stream
terminar de executar.
Transmissão não funciona de nenhuma maneira com Shotun.
Se o parâmetro opcional é definido como keep_open
, ele não chamará close
no
objeto transmitido, permitindo você a fecha-lo em algum outro ponto futuro no
fluxo de execução. Isso funciona apenas em servidores orientados a eventos,
como Thin e Rainbows. Outros servidores irão continuar fechando a transmissão:
# long polling
set :server, :thin
conexoes = []
get '/assinar' do
# registra o interesse de um cliente em servidores de eventos
stream(:keep_open) do |saida|
conexoes << saida
# retire conexões mortas
conexoes.reject!(&:closed?)
end
end
post '/:mensagem' do
conexoes.each do |saida|
# notifica o cliente que uma nova mensagem chegou
saida << params['mensagem'] << "\n"
# indica ao cliente para se conectar novamente
saida.close
end
# confirma
"mensagem recebida"
end
Também é possível para o cliente fechar a conexão quando está tentando escrever
para o socket. Devido a isso, é recomendado checar out.closed?
antes de
tentar escrever.
Usando Logs
No escopo da requisição, o método auxiliar logger
expõe uma instância
Logger
:
get '/' do
logger.info "loading data"
# ...
end
Esse logger irá automaticamente botar as configurações de log do manipulador Rack na sua conta. Se a produção de logs estiver desabilitada, esse método retornará um objeto dummy, então você não terá que se preocupar com suas rotas e filtros.
Perceba que a produção de logs está habilitada apenas para
Sinatra::Application
por padrão, então se você herdar de Sinatra::Base
,
você provavelmente irá querer habilitar:
class MyApp < Sinatra::Base
configure :production, :development do
enable :logging
end
end
Para evitar que qualquer middleware de logs seja configurado, defina a
configuração logging
como nil
. Entretanto, tenha em mente que logger
retornará, nesse caso, nil
. Um caso de uso comum é quando você quer definir
seu próprio logger. Sinatra irá usar qualquer um que ele achar
em env['rack.logger']
Tipos Mime
Quando se está usando send_file
ou arquivos estáticos, você pode ter tipos
mime que o Sinatra não entende. Use mime_type
para registrá-los pela extensão
do arquivo:
configure do
mime_type :foo, 'text/foo'
end
Você pode utilizar também com o método auxiliar content_type
:
get '/' do
content-type :foo
"foo foo foo"
end
Gerando URLs
Para gerar URLs você deve usar o método auxiliar url
no Haml:
%a{:href => url('/foo')} foo
Isso inclui proxies reversos e rotas Rack, se presentes.
Esse método é também apelidado para to
(veja
abaixo para um exemplo).
Redirecionamento do Browser
Você pode lançar um redirecionamento no browser com o método auxiliar
redirect
:
get '/foo' do
redirect to('/bar')
end
Quaisquer parâmetros adicionais são interpretados como argumentos passados
ao halt
:
redirect to('/bar'), 303
redirect 'http://www.google.com/', 'lugar errado, amigo'
Você pode também facilmente redirecionar para a página da qual o usuário veio
com redirect back
:
get '/foo' do
"<a href='/bar'>do something</a>"
end
get '/bar' do
do_something
redirect back
end
Para passar argumentos com um redirecionamento, adicione-os a query:
redirect to('/bar?sum=42')
Ou use uma sessão:
enable :sessions
get '/foo' do
session[:secret] = 'foo'
redirect to('/bar')
end
get '/bar' do
session[:secret]
end
Controle de Cache
Definir sues cabeçalhos corretamente é o principal passo para uma correta cache HTTP.
Você pode facilmente definir o cabeçalho de Cache-Control como:
get '/' do
cache_control :public
"guarde isso!"
end
Dica profissional: Configure a cache em um filtro anterior:
before do
cache_control :public, :must_revalidate, :max_age => 60
end
Se você está usando o método auxiliar expires
para definir seu cabeçalho
correspondente, Cache-Control
irá ser definida automaticamente para você:
before do
expires 500, :public, :must_revalidate
end
Para usar propriciamente caches, você deve considerar usar etag
ou
last_modified
. É recomendado chamar esses métodos auxiliares antes de fazer
qualquer tipo de processamento pesado, já que eles irão imediatamente retornar
uma resposta se o cliente já possui a versão atual na sua cache:
get "/artigo/:id" do
@artigo = Artigo.find params['id']
last_modified @artigo.updated_at
etag @artigo.sha1
erb :artigo
end
Também é possível usar uma ETag fraca:
etag @article.sha1, :weak
Esses métodos auxiliares não irão fazer nenhum processo de cache para você, mas irão alimentar as informações necessárias para sua cache. Se você está pesquisando por uma solução rápida de fazer cache com proxy-reverso, tente rack-cache:
require "rack/cache"
require "sinatra"
use Rack::Cache
get '/' do
cache_control :public, :max_age => 36000
sleep 5
"olá"
end
Use a configuração :static_cache_control
(veja [acima]#(controle-de-cache))
para adicionar o cabeçalho de informação Cache-Control
para arquivos
estáticos.
De acordo com a RFC 2616, sua aplicação deve se comportar diferentemente se o
cabeçalho If-Match ou If-None-Match é definido para *
, dependendo se o
recurso requisitado já existe. Sinatra assume que recursos para requisições
seguras (como get) e idempotentes (como put) já existem, enquanto que para
outros recursos (por exemplo requisições post) são tratados como novos
recursos. Você pode mudar esse comportamento passando em uma opção
:new_resource
:
get '/create' do
etag '', :new_resource => true
Artigo.create
erb :novo_artigo
end
Se você quer continuar usando um ETag fraco, passe em uma opção :kind
:
etag '', :new_resource => true, :kind => :weak
Enviando Arquivos
Para retornar os conteúdos de um arquivo como as resposta, você pode usar o
método auxiliar send_file
:
get '/' do
send_file 'foo.png'
end
Também aceita opções:
send_file 'foo.png', :type => :jpg
As opções são:
- filename
- Nome do arquivo a ser usado na respota, o padrão é o nome do arquivo reak
- last_modified
- Valor do cabeçalho Last-Modified, o padrão corresponde ao mtime do arquivo.
- type
- Valor do cabeçalho Content-Type, extraído da extensão do arquivo se inexistente.
- disposition
- Valor do cabeçalho Content-Disposition, valores possíveis: nil (default), :attachment and :inline
- length
- Valor do cabeçalho Content-Length, o padrão corresponde ao tamanho do arquivo.
- status
- Código de status a ser enviado. Útil quando está se enviando um arquivo estático como uma página de erro. Se suportado pelo handler do Rack, outros meios além de transmissão do processo do Ruby serão usados. So você usar esse método auxiliar, o Sinatra irá automaticamente lidar com requisições de alcance.
Acessando o Objeto da Requisição
O objeto vindo da requisição pode ser acessado do nível de requisição (filtros,
rotas, manipuladores de erro) através do método request
:
# app rodando em http://exemplo.com/exemplo
get '/foo' do
t = %w[text/css text/html application/javascript]
request.accept # ['text/html', '*/*']
request.accept? 'text/xml' # true
request.preferred_type(t) # 'text/html'
request.body # corpo da requisição enviado pelo cliente (veja abaixo)
request.scheme # "http"
request.script_name # "/exemplo"
request.path_info # "/foo"
request.port # 80
request.request_method # "GET"
request.query_string # ""
request.content_length # tamanho do request.body
request.media_type # tipo de mídia of request.body
request.host # "exemplo.com"
request.get? # true (método similar para outros tipos de requisição)
request.form_data? # false
request["algum_ param"] # valor do parâmetro 'algum_param'. [] é um atalho para o hash de parâmetros
request.referrer # a referência do cliente ou '/'
request.user_agent # agente de usuário (usado por :agent condition)
request.cookies # hash dos cookies do browser
request.xhr? # isto é uma requisição ajax?
request.url # "http://exemplo.com/exemplo/foo"
request.path # "/exemplo/foo"
request.ip # endereço de IP do cliente
request.secure? # false (seria true se a conexão fosse ssl)
request.forwarded? # true (se está rodando por um proxy reverso)
request.env # raw env hash handed in by Rack
end
Algumas opções, como script_name
ou `path_info, podem ser escritas como:
before { request.path_info = "/" }
get "/" do
"todas requisições acabam aqui"
end
request.body
é uma ES ou um objeto StringIO:
post "/api" do
request.body.rewind # em caso de algo já ter lido
data = JSON.parse request.body.read
"Oi #{data['nome']}!"
end
Anexos
Você pode usar o método auxiliar attachment
para dizer ao navegador que a
resposta deve ser armazenada no disco no lugar de ser exibida no browser:
get '/' do
attachment "info.txt"
"salve isso!"
end
Trabalhando com Data e Hora
O Sinatra oferece um método auxiliar time_for
que gera um objeto Time do
valor dado. É também possível converter DateTime
, Date
e classes similares:
get '/' do
pass if Time.now > time_for('Dec 23, 2016')
"continua no tempo"
end
Esse método é usado internamente por expires
, last_modified
e akin. Você
pode portanto facilmente estender o comportamento desses métodos sobrescrevendo
time_for
na sua aplicação:
helpers do
def time_for(valor)
case valor
when :ontem then Time.now - 24*60*60
when :amanha then Time.now + 24*60*60
else super
end
end
end
get '/' do
last_modified :ontem
expires :amanha
"oi"
end
Pesquisando por Arquivos de Template
O método auxiliar find_template
é usado para encontrar arquivos de template
para renderizar:
find_template settings.views, 'foo', Tilt[:haml] do |arquivo|
puts "pode ser #{arquivo}"
end
Isso não é realmente útil. Mas é útil que você possa na verdade sobrescrever esse método para conectar no seu próprio mecanismo de pesquisa. Por exemplo, se você quer ser capaz de usar mais de um diretório de view:
set :views, ['views', 'templates']
helpers do
def find_template(views, name, engine, &block)
Array(views).each { |v| super(v, name, engine, &block) }
end
end
Outro exemplo seria utilizando diretórios diferentes para motores (engines) diferentes:
set :views, :sass => 'views/sass', :haml => 'templates', :default => 'views'
helpers do
def find_template(views, name, engine, &block)
_, folder = views.detect { |k,v| engine == Tilt[k] }
folder ||= views[:default]
super(folder, name, engine, &block)
end
end
Você pode facilmente embrulhar isso é uma extensão e compartilhar com outras pessoas!
Perceba que find_template
não verifica se o arquivo realmente existe. Ao
invés disso, ele chama o bloco dado para todos os caminhos possíveis. Isso não
significa um problema de perfomance, já que render
irá usar break
assim que
o arquivo é encontrado. Além disso, as localizações (e conteúdo) de templates
serão guardados na cache se você não estiver rodando no modo de
desenvolvimento. Você deve se lembrar disso se você escrever um método
realmente maluco.
Configuração
É possível e recomendado definir o código de status e o corpo da resposta com o
valor retornado do bloco da rota. Entretanto, em alguns cenários você pode
querer definir o corpo em um ponto arbitrário do fluxo de execução. Você pode
fazer isso com o método auxiliar body
. Se você fizer isso, poderá usar esse
método de agora em diante para acessar o body:
get '/foo' do
body "bar"
end
after do
puts body
end
Também é possível passar um bloco para body
, que será executado pelo
manipulador Rack (isso pode ser usado para implementar transmissão,
veja "Retorno de Valores").
Similar ao corpo, você pode também definir o código de status e cabeçalhos:
get '/foo' do
status 418
headers \
"Allow" => "BREW, POST, GET, PROPFIND, WHEN"
"Refresh" => "Refresh: 20; https://ietf.org/rfc/rfc2324.txt"
body "Eu sou um bule de chá!"
end
Assim como body
, headers
e status
sem argumentos podem ser usados para
acessar seus valores atuais.
Transmitindo Respostas
As vezes você quer começar a mandar dados enquanto está gerando partes do corpo
da resposta. Em exemplos extremos, você quer continuar enviando dados até o
cliente encerrar a conexão. Você pode usar o método auxiliar stream
para
evitar criar seu próprio empacotador:
get '/' do
stream do |out|
out << "Isso será len -\n"
sleep 0.5
out << " Aguarde \n"
sleep 1
out << " dário!\n"
end
end
Isso permite você implementar APIs de Transmissão, Eventos Enviados pelo Servidor, e pode ser usado como a base para WebSockets. Pode ser usado também para aumentar a taxa de transferência se algum, mas não todo, conteúdo depender de um recurso lento.
Perceba que o comportamento da transmissão, especialmente o número de
requisições concorrentes, depende altamente do servidor web usado para servir a
aplicação. Alguns servidores podem até mesmo não suportar transmissão de
maneira alguma. Se o servidor não suportar transmissão, o corpo será enviado
completamente após que o bloco passado para stream
terminar de executar.
Transmissão não funciona de nenhuma maneira com Shotun.
Se o parâmetro opcional é definido como keep_open
, ele não chamará close
no
objeto transmitido, permitindo você a fecha-lo em algum outro ponto futuro no
fluxo de execução. Isso funciona apenas em servidores orientados a eventos,
como Thin e Rainbows. Outros servidores irão continuar fechando a transmissão:
# long polling
set :server, :thin
conexoes = []
get '/assinar' do
# registra o interesse de um cliente em servidores de eventos
stream(:keep_open) do |saida|
conexoes << saida
# retire conexões mortas
conexoes.reject!(&:closed?)
end
end
post '/:messagem' do
conexoes.each do |saida|
# notifica o cliente que uma nova mensagem chegou
saida << params['messagem'] << "\n"
# indica ao cliente para se conectar novamente
saida.close
end
# confirma
"messagem recebida"
end
Também é possível para o cliente fechar a conexão quando está tentando escrever
para o socket. Devido a isso, é recomendado checar out.closed?
antes de
tentar escrever.
Usando Logs
No escopo da requisição, o método auxiliar logger
expõe uma instância
Logger
:
get '/' do
logger.info "loading data"
# ...
end
Esse logger irá automaticamente botar as configurações de log do manipulador Rack na sua conta. Se a produção de logs estiver desabilitada, esse método retornará um objeto dummy, então você não terá que se preocupar com suas rotas e filtros.
Perceba que a produção de logs está habilitada apenas para
Sinatra::Application
por padrão, então se você herdar de Sinatra::Base
,
você provavelmente irá querer habilitar:
class MyApp < Sinatra::Base
configure :production, :development do
enable :logging
end
end
Para evitar que qualquer middleware de logs seja configurado, defina a
configuração logging
como nil
. Entretanto, tenha em mente que logger
retornará, nesse caso, nil
. Um caso de uso comum é quando você quer definir
seu próprio logger. Sinatra irá usar qualquer um que ele achar em
env['rack.logger']
Tipos Mime
Quando se está usando send_file
ou arquivos estáticos, você pode ter tipos
Mime que o Sinatra não entende. Use mime_type
para registrá-los pela extensão
do arquivo:
configure do
mime_type :foo, 'text/foo'
end
Você pode utilizar também com o método auxiliar content_type
:
get '/' do
content-type :foo
"foo foo foo"
end
Gerando URLs
Para gerar URLs você deve usar o método auxiliar url
no Haml:
%a{:href => url('/foo')} foo
Isso inclui proxies reversos e rotas Rack, se presentes.
Esse método é também apelidado para to
(veja
abaixo para um exemplo).
Redirecionamento do Browser
Você pode lançar um redirecionamento no browser com o método auxiliar
redirect
:
get '/foo' do
redirect to('/bar')
end
Quaisquer parâmetros adicionais são interpretados como argumentos passados ao
halt
:
redirect to('/bar'), 303
redirect 'http://www.google.com/', 'lugar errado, amigo'
Você pode também facilmente redirecionar para a página da qual o usuário veio
com redirect back
:
get '/foo' do
"<a href='/bar'>do something</a>"
end
get '/bar' do
do_something
redirect back
end
Para passar argumentos com um redirecionamento, adicione-os a query:
redirect to('/bar?sum=42')
Ou use uma sessão:
enable :sessions
get '/foo' do
session[:secret] = 'foo'
redirect to('/bar')
end
get '/bar' do
session[:secret]
end
Controle de Cache
Definir sues cabeçalhos corretamente é o principal passo para uma correta cache HTTP.
Você pode facilmente definir o cabeçalho de Cache-Control como:
get '/' do
cache_control :public
"guarde isso!"
end
Dica profissional: Configure a cache em um filtro anterior:
before do
cache_control :public, :must_revalidate, :max_age => 60
end
Se você está usando o método auxiliar expires
para definir seu cabeçalho
correspondente, Cache-Control
irá ser definida automaticamente para você:
before do
expires 500, :public, :must_revalidate
end
Para usar propriciamente caches, você deve considerar usar etag
ou
last_modified
. É recomendado chamar esses métodos auxiliares antes de fazer
qualquer tipo de processamento pesado, já que eles irão imediatamente retornar
uma resposta se o cliente já possui a versão atual na sua cache:
get "/artigo/:id" do
@artigo = Artigo.find params['id']
last_modified @artigo.updated_at
etag @artigo.sha1
erb :artigo
end
Também é possível usar uma ETag fraca:
etag @article.sha1, :weak
Esses métodos auxiliares não irão fazer nenhum processo de cache para você, mas irão alimentar as informações necessárias para sua cache. Se você está pesquisando por uma solução rápida de fazer cache com proxy-reverso, tente rack-cache:
require "rack/cache"
require "sinatra"
use Rack::Cache
get '/' do
cache_control :public, :max_age => 36000
sleep 5
"olá"
end
Use a configuração :static_cache_control
(veja [acima]#(controle-de-cache))
para adicionar o cabeçalho de informação Cache-Control
para arquivos
estáticos.
De acordo com a RFC 2616, sua aplicação deve se comportar diferentemente se o
cabeçalho If-Match ou If-None-Match é definido para *
, dependendo se o
recurso requisitado já existe. Sinatra assume que recursos para requisições
seguras (como get) e idempotentes (como put) já existem, enquanto que para
outros recursos (por exemplo requisições post) são tratados como novos
recursos. Você pode mudar esse comportamento passando em uma opção
:new_resource
:
get '/create' do
etag '', :new_resource => true
Artigo.create
erb :novo_artigo
end
Se você quer continuar usando um ETag fraco, passe em uma opção :kind
:
etag '', :new_resource => true, :kind => :weak
Enviando Arquivos
Para retornar os conteúdos de um arquivo como as resposta, você pode usar o
método auxiliar send_file
:
get '/' do
send_file 'foo.png'
end
Também aceita opções:
send_file 'foo.png', :type => :jpg
As opções são:
- filename
- Nome do arquivo a ser usado na respota, o padrão é o nome do arquivo reak
- last_modified
- Valor do cabeçalho Last-Modified, o padrão corresponde ao mtime do arquivo.
- type
- Valor do cabeçalho Content-Type, extraído da extensão do arquivo se inexistente.
- disposition
- Valor do cabeçalho Content-Disposition, valores possíveis: nil (default), :attachment and :inline
- length
- Valor do cabeçalho Content-Length, o padrão corresponde ao tamanho do arquivo.
- status
- Código de status a ser enviado. Útil quando está se enviando um arquivo estático como uma página de erro. Se suportado pelo handler do Rack, outros meios além de transmissão do processo do Ruby serão usados. So você usar esse método auxiliar, o Sinatra irá automaticamente lidar com requisições de alcance.
Acessando o Objeto da Requisção
O objeto vindo da requisição pode ser acessado do nível de requisição (filtros,
rotas, manipuladores de erro) através do método request
:
# app rodando em http://exemplo.com/exemplo
get '/foo' do
t = %w[text/css text/html application/javascript]
request.accept # ['text/html', '*/*']
request.accept? 'text/xml' # true
request.preferred_type(t) # 'text/html'
request.body # corpo da requisição enviado pelo cliente (veja abaixo)
request.scheme # "http"
request.script_name # "/exemplo"
request.path_info # "/foo"
request.port # 80
request.request_method # "GET"
request.query_string # ""
request.content_length # tamanho do request.body
request.media_type # tipo de mídia of request.body
request.host # "exemplo.com"
request.get? # true (metodo similar para outros tipos de requisição)
request.form_data? # false
request["algum_ param"] # valor do parâmetro 'algum_param'. [] é um atalho para o hash de parâmetros
request.referrer # a referência do cliente ou '/'
request.user_agent # agente de usuário (usado por :agent condition)
request.cookies # hash dos cookies do browser
request.xhr? # isto é uma requisição ajax?
request.url # "http://exemplo.com/exemplo/foo"
request.path # "/exemplo/foo"
request.ip # endereço de IP do cliente
request.secure? # false (seria true se a conexão fosse ssl)
request.forwarded? # true (se está rodando por um proxy reverso)
request.env # raw env hash handed in by Rack
end
Algumas opções, como script_name
ou `path_info, podem ser escritas como:
before { request.path_info = "/" }
get "/" do
"todas requisições acabam aqui"
end
request.body
é uma ES ou um objeto StringIO:
post "/api" do
request.body.rewind # em caso de algo já ter lido
data = JSON.parse request.body.read
"Oi #{data['nome']}!"
end
Anexos
Você pode usar o método auxiliar attachment
para dizer ao navegador que a
reposta deve ser armazenada no disco no lugar de ser exibida no browser:
get '/' do
attachment "info.txt"
"salve isso!"
end
Trabalhando com Data e Hora
O Sinatra oferece um método auxiliar time_for
que gera um objeto Time do
valor dado. É também possível converter DateTime
, Date
e classes similares:
get '/' do
pass if Time.now > time_for('Dec 23, 2016')
"continua no tempo"
end
Esse método é usado internamente por expires
, last_modified
e akin. Você
pode portanto facilmente estender o comportamento desses métodos sobrescrevendo
time_for
na sua aplicação:
helpers do
def time_for(valor)
case valor
when :ontem then Time.now - 24*60*60
when :amanha then Time.now + 24*60*60
else super
end
end
end
get '/' do
last_modified :ontem
expires :amanha
"oi"
end
Pesquisando por Arquivos de Template
O método auxiliar find_template
é usado para encontrar arquivos de template
para renderizar:
find_template settings.views, 'foo', Tilt[:haml] do |arquivo|
puts "pode ser #{arquivo}"
end
Isso não é realmente útil. Mas é útil que você possa na verdade sobrescrever esse método para conectar no seu próprio mecanismo de pesquisa. Por exemplo, se você quer ser capaz de usar mais de um diretório de view:
set :views, ['views', 'templates']
helpers do
def find_template(views, name, engine, &block)
Array(views).each { |v| super(v, name, engine, &block) }
end
end
Outro exemplo seria utilizando diretórios diferentes para motores (engines) diferentes:
set :views, :sass => 'views/sass', :haml => 'templates', :default => 'views'
helpers do
def find_template(views, name, engine, &block)
_, folder = views.detect { |k,v| engine == Tilt[k] }
folder ||= views[:default]
super(folder, name, engine, &block)
end
end
Você pode facilmente embrulhar isso é uma extensão e compartilhar com outras pessoas!
Perceba que find_template
não verifica se o arquivo realmente existe. Ao
invés disso, ele chama o bloco dado para todos os caminhos possíveis. Isso não
significa um problema de perfomance, já que render
irá usar break
assim que
o arquivo é encontrado. Além disso, as localizações (e conteúdo) de templates
serão guardados na cache se você não estiver rodando no modo de
desenvolvimento. Você deve se lembrar disso se você escrever um método
realmente maluco.
Configuração
Rode uma vez, na inicialização, em qualquer ambiente:
configure do
...
end
configure do
# configurando uma opção
set :option, 'value'
# configurando múltiplas opções
set :a => 1, :b => 2
# o mesmo que `set :option, true`
enable :option
# o mesmo que `set :option, false`
disable :option
# você pode também ter configurações dinâmicas com blocos
set(:css_dir) { File.join(views, 'css') }
end
Rode somente quando o ambiente (APP_ENV
variável de ambiente) é definida para
:production
:
configure :production do
...
end
Rode quando o ambiente é definido para :production
ou :test
:
configure :production, :test do
...
end
Você pode acessar essas opções por meio de settings
:
configure do
set :foo, 'bar'
end
get '/' do
settings.foo? # => true
settings.foo # => 'bar'
...
end
Configurando proteção a ataques
O Sinatra está usando Rack::Protection para defender sua aplicação contra ataques oportunistas comuns. Você pode facilmente desabilitar esse comportamento (o que irá abrir sua aplicação à toneladas de vulnerabilidades comuns):
disable :protection
Para pular uma única camada de defesa, defina protection
como um hash de
opções:
set :protection, :except => :path_traversal
Você também pode definir em um array, visando desabilitar uma lista de proteções:
set :protection, :except => [:path_traversal, :session_hijacking]
Por padrão, o Sinatra irá configurar apenas sessões com proteção se :sessions
tiver sido habilitado. Veja 'Utilizando Sessões'. As
vezes você pode querer configurar sessões "fora" da aplicação do Sinatra, como
em config.ru ou com uma instância de Rack::Builder
separada. Nesse caso, você
pode continuar configurando uma sessão com proteção passando a opção :session
:
set :protection, :session => true
Configurações Disponíveis
- absolute_redirects
- Se desabilitada, o Sinatra irá permitir redirecionamentos relativos, entretanto, isso não estará conforme a RFC 2616 (HTTP 1.1), que permite apenas redirecionamentos absolutos.
- Habilite se sua aplicação estiver rodando antes de um proxy reverso que não foi configurado corretamente. Note que o método auxiliar url irá continuar produzindo URLs absolutas, a não ser que você passe false como segundo parâmetro.
- Desabilitado por padrão.
- add_charset
- Para tipos Mime o método auxiliar content_type irá automaticamente adicionar a informação de codificação. Você deve adicionar isto no lugar de sobrescrever essa opção: settings.add_charset << "application/foobar"
- app_file
- Caminho para o arquivo principal da aplicação, usado para detectar a raíz do projeto, views e pastas públicas e templates inline.
- bind
- Endereço IP a ser ligado (padrão: 0.0.0.0 ou localhost se seu ambiente está definido como desenvolvimento). Usado apenas para servidor embutido.
- default_encoding
- Codificação assumida caso a mesma seja desconhecida (padrão corresponde a "utf-8").
- dump_errors
- Exibe erros no log.
- environment
- Ambiente atual. O padrão é ENV['APP_ENV'], ou "development" se o primeiro não estiver disponível.
- logging
- Usa o logger.
- lock
- Coloca um bloqueio em torno de cada requisição, executando apenas processamento sob requisição por processo Ruby simultaneamente.
- Habilitado se sua aplicação não for 'thread-safe'. Desabilitado por padrão.
- method_override
- Use a mágica _method para permitir formulários put/delete em navegadores que não oferecem suporte à essas operações.
- mustermann_opts
- Um hash de opções padrão para passar a Mustermann.new quando se está compilado os caminho de roteamento.
- port
- Porta a ser escutada. Usado apenas para servidores embutidos.
- prefixed_redirects
- Inserir ou não inserir request.script_name nos redirecionamentos se nenhum caminho absoluto for dado. Dessa forma redirect '/foo' irá se comportar como redirect to('/foo').
- Desabilitado por padrão.
- protection
- Habilitar ou não proteções a ataques web. Veja a sessão de proteção acima.
- public_dir
- Apelido para public_folder. Veja abaixo.
- public_folder
- Caminho para o diretório de arquivos públicos. Usado apenas se a exibição de arquivos estáticos estiver habilitada (veja a configuração static abaixo). Deduzido da configuração app_file se não for definido.
- quiet
- Desabilita logs gerados pelos comandos de inicio e parada do Sinatra. false por padrão.
- reload_templates
- Se deve ou não recarregar templates entre as requisições. Habilitado no modo de desenvolvimento.
- root
- Caminho para o diretório raíz do projeto. Deduzido da configuração app_file se não for definido.
- raise_errors
- Lança exceções (irá para a aplicação). Habilitado por padrão quando o ambiente está definido para "test, desabilitado em caso contrário.
- run
- Se habilitado, o Sinatra irá lidar com o início do servidor web. Não habilite se estiver usando rackup ou outros meios.
- running
- É o servidor embutido que está rodando agora? Não mude essa configuração!
- server
- Servidor ou listas de servidores para usar o servidor embutido. A ordem indica prioridade, por padrão depende da implementação do Ruby
- server_settings
- Se você estiver usando um servidor web WEBrick, presumidamente para seu ambiente de desenvolvimento, você pode passar um hash de opções para server_settings, tais como SSLEnable ou SSLVerifyClient. Entretanto, servidores web como Puma e Thin não suportam isso, então você pode definir server_settings como um método quando chamar configure.
- sessions
- Habilita o suporte a sessões baseadas em cookie usando Rack::Session::Cookie. Veja a seção 'Usando Sessões' para mais informações.
- session_store
- O middleware de sessão Rack usado. O padrão é Rack::Session::Cookie. Veja a sessão 'Usando Sessões' para mais informações.
- show_exceptions
- Mostra um relatório de erros no navegador quando uma exceção ocorrer. Habilitado por padrão quando o ambiente é definido como "development", desabilitado caso contrário.
- Pode também ser definido para :after_handler para disparar um manipulador de erro específico da aplicação antes de mostrar um relatório de erros no navagador.
- static
- Define se o Sinatra deve lidar com o oferecimento de arquivos estáticos.
- Desabilitado quando está utilizando um servidor capaz de fazer isso sozinho.
- Desabilitar irá aumentar a perfomance
- Habilitado por padrão no estilo clássico, desabilitado para aplicações modulares.
- static_cache_control
- Quando o Sinatra está oferecendo arquivos estáticos, definir isso irá adicionar cabeçalhos Cache-Control nas respostas. Usa o método auxiliar cache-control. Desabilitado por padrão.
- Use um array explícito quando estiver definindo múltiplos valores: set :static_cache_control, [:public, :max_age => 300]
- threaded
- Se estiver definido como true, irá definir que o Thin use EventMachine.defer para processar a requisição.
- traps
- Define se o Sinatra deve lidar com sinais do sistema.
- views
- Caminho para o diretório de views. Deduzido da configuração app_file se não estiver definido.
- x_cascade
- Se deve ou não definir o cabeçalho X-Cascade se nenhuma rota combinar. Definido como padrão true
Ambientes
Existem três environments
(ambientes) pré-definidos: "development"
(desenvolvimento), "production"
(produção) e "test"
(teste). Ambientes
podem ser definidos através da variável de ambiente APP_ENV
. O valor padrão é
"development"
. No ambiente "development"
todos os templates são
recarregados entre as requisições e manipuladores especiais como not_found
e
error
exibem relatórios de erros no seu navegador. Nos ambientes de
"production"
e "test"
, os templates são guardados em cache por padrão.
Para rodar diferentes ambientes, defina a variável de ambiente APP_ENV
:
APP_ENV=production ruby minha_app.rb
Você pode usar métodos pré-definidos: development?
, test?
e production?
para checar a configuração atual de ambiente:
get '/' do
if settings.development?
"desenvolvimento!"
else
"não está em desenvolvimento!"
end
end
Tratamento de Erros
Manipuladores de erros rodam dentro do mesmo contexto como rotas e filtros
before, o que significa que você pega todos os "presentes" que eles têm para
oferecer, como haml
, erb
, halt
, etc.
Não Encontrado
Quando uma exceção Sinatra::NotFound
é lançada, ou o código de
status da reposta é 404, o manipulador not_found
é invocado:
not_found do
'Isto está longe de ser encontrado'
end
Erro
O manipulador error
é invocado toda a vez que uma exceção é lançada a
partir de um bloco de rota ou um filtro. Note que em desenvolvimento, ele irá
rodar apenas se você tiver definido a opção para exibir exceções em
:after_handler
:
set :show_exceptions, :after_handler
O objeto da exceção pode ser
obtido a partir da variável Rack sinatra.error
:
error do
'Desculpe, houve um erro desagradável - ' + env['sinatra.error'].message
end
Erros customizados:
error MeuErroCustomizado do
'Então que aconteceu foi...' + env['sinatra.error'].message
end
Então, se isso acontecer:
get '/' do
raise MeuErroCustomizado, 'alguma coisa ruim'
end
Você receberá isso:
Então que aconteceu foi... alguma coisa ruim
Alternativamente, você pode instalar um manipulador de erro para um código de status:
error 403 do
'Accesso negado'
end
get '/secreto' do
403
end
Ou um alcance:
error 400..510 do
'Boom'
end
O Sinatra instala os manipuladores especiais not_found
e error
quando roda sobre o ambiente de desenvolvimento para exibir relatórios de erros
bonitos e informações adicionais de "debug" no seu navegador.
Rack Middleware
O Sinatra roda no Rack, uma interface padrão mínima para frameworks web em Ruby. Um das capacidades mais interessantes do Rack para desenvolver aplicativos é suporte a “middleware” – componentes que ficam entre o servidor e sua aplicação monitorando e/ou manipulando o request/response do HTTP para prover vários tipos de funcionalidades comuns.
O Sinatra faz construtores pipelines do middleware Rack facilmente em um
nível superior utilizando o método use
:
require 'sinatra'
require 'meu_middleware_customizado'
use Rack::Lint
use MeuMiddlewareCustomizado
get '/ola' do
'Olá mundo'
end
A semântica de use
é idêntica aquela definida para a DSL
Rack::Builder
(mais frequentemente utilizada para arquivos rackup). Por exemplo, o
método use
aceita múltiplos argumentos/variáveis bem como blocos:
use Rack::Auth::Basic do |usuario, senha|
usuario == 'admin' && senha == 'secreto'
end
O Rack é distribuído com uma variedade de middleware padrões para logs,
debugs, rotas de URL, autenticação, e manipuladores de sessão. Sinatra
utilizada muitos desses componentes automaticamente baseando sobre
configuração, então, tipicamente você não tem use
explicitamente.
Você pode achar middlewares utéis em rack, rack-contrib, ou em Rack wiki.
Testando
Testes no Sinatra podem ser escritos utilizando qualquer biblioteca ou framework de teste baseados no Rack. Rack::Test é recomendado:
require 'minha_aplicacao_sinatra'
require 'minitest/autorun'
require 'rack/test'
class MinhaAplicacaoTeste < Minitest::Test
include Rack::Test::Methods
def app
Sinatra::Application
end
def meu_test_default
get '/'
assert_equal 'Ola Mundo!', last_response.body
end
def teste_com_parâmetros
get '/atender', :name => 'Frank'
assert_equal 'Olá Frank!', last_response.bodymeet
end
def test_com_ambiente_rack
get '/', {}, 'HTTP_USER_AGENT' => 'Songbird'
assert_equal "Você está utilizando o Songbird!", last_response.body
end
end
NOTA: Se você está usando o Sinatra no estilo modular, substitua `Sinatra::Application' acima com o nome da classe da sua aplicação
Sinatra::Base - Middleware, Bibliotecas e aplicativos modulares
Definir sua aplicação em um nível superior de trabalho funciona bem para
micro aplicativos, mas tem consideráveis inconvenientes na construção de
componentes reutilizáveis como um middleware Rack, metal Rails,
bibliotecas simples como um componente de servidor, ou mesmo extensões
Sinatra. A DSL de nível superior polui o espaço do objeto e assume um
estilo de configuração de micro aplicativos (exemplo: uma simples
arquivo de aplicação, diretórios ./public
e ./views
, logs, página de
detalhes de exceção, etc.). É onde o Sinatra::Base
entra em jogo:
require 'sinatra/base'
class MinhaApp < Sinatra::Base
set :sessions, true
set :foo, 'bar'
get '/' do
'Ola mundo!'
end
end
Os métodos disponíveis para subclasses Sinatra::Base
são exatamente como
aqueles disponíveis via a DSL de nível superior. Aplicações de nível
mais alto podem ser convertidas para componentes Sinatra::Base
com duas
modificações:
-
Seu arquivo deve requerer
sinatra/base
ao invés desinatra
; caso contrário, todos os métodos DSL do Sinatra são importados para o espaço de nomes principal. -
Coloque as rotas da sua aplicação, manipuladores de erro, filtros e opções numa subclasse de
Sinatra::Base
.
Sinatra::Base
é um quadro branco. Muitas opções são desabilitadas por
padrão, incluindo o servidor embutido. Veja Opções e
Configurações para
detalhes de opções disponíveis e seus comportamentos. Se você quer
comportamento mais similar à quando você definiu sua aplicação em nível mais
alto (também conhecido como estilo Clássico), você pode usar subclasses de
Sinatra::Application
:
require 'sinatra/base'
class MinhaApp < Sinatra::Application
get '/' do
'Olá mundo!'
end
end
Estilo Clássico vs. Modular
Ao contrário da crença comum, não há nada de errado com o estilo clássico. Se encaixa com sua aplicação, você não tem que mudar para uma aplicação modular.
As desvantagens principais de usar o estilo clássico no lugar do estilo modular é que você ira ter apenas uma aplicação Sinatra por processo Ruby. Se seu plano é usar mais de uma, mude para o estilo modular. Não há nenhum impedimento para você misturar os estilos clássico e modular.
Se vai mudar de um estilo para outro, você deve tomar cuidado com algumas configurações diferentes:
Configuração | Clássico | Modular | Modular |
---|---|---|---|
app_file | arquivo carregando sinatra | arquivo usando subclasse Sinatra::Base | arquivo usando subclasse Sinatra::Application |
run | $0 == app_file | false | false |
logging | true | false | true |
method_override | true | false | true |
inline_templates | true | false | true |
static | true | File.exist?(public_folder) | true |
Servindo uma Aplicação Modular:
Existem duas opções comuns para começar uma aplicação modular, ativamente
começando com run!
:
# minha_app.rb
require 'sinatra/base'
class MinhaApp < Sinatra::Base
# ... código da aplicação aqui ...
# inicie o servidor se o arquivo ruby foi executado diretamente
run! if app_file == $0
end
Inicie com with:
ruby minha_app.rb
Ou com um arquivo config.ru
, que permite você usar qualquer manipulador Rack:
# config.ru (roda com rackup)
require './minha_app'
run MinhaApp
Rode:
rackup -p 4567
Usando uma Aplicação de Estilo Clássico com um config.ru:
Escreva o arquivo da sua aplicação:
# app.rb
require 'sinatra'
get '/' do
'Olá mundo!'
end
E um config.ru
correspondente:
require './app'
run Sinatra::Application
Quando usar um config.ru?
Um arquivo config.ru
é recomendado se:
-
Você quer lançar com um manipulador Rack diferente (Passenger, Unicorn, Heroku, ...).
-
Você quer usar mais de uma subclasse de
Sinatra::Base
. -
Você quer usar Sinatra apenas como middleware, mas não como um "endpoint".
Não há necessidade de mudar para um config.ru
simplesmente porque você mudou para o estilo modular, e você não tem que usar o estilo modular para rodar com um config.ru
.
Usando Sinatra como Middleware
O Sinatra não é capaz apenas de usar outro middleware Rack, qualquer aplicação Sinatra pode ser adicionada na frente de qualquer "endpoint" Rack como middleware. Esse endpoint pode ser outra aplicação Sinatra, ou qualquer outra aplicação baseada em Rack (Rails/Hanami/Roda/...):
require 'sinatra/base'
class TelaLogin < Sinatra::Base
enable :sessions
get('/login') { haml :login }
post('/login') do
if params['nome'] == 'admin' && params['senha'] == 'admin'
session['nome_usuario'] = params['nome']
else
redirect '/login'
end
end
end
class MinhaApp < Sinatra::Base
# middleware irá rodar filtros before
use TelaLogin
before do
unless session['nome_usuario']
halt "Acesso negado, por favor <a href='/login'>login</a>."
end
end
get('/') { "Olá #{session['nome_usuario']}." }
end
Criação de Aplicações Dinâmicas
Às vezes, você quer criar novas aplicações em tempo de execução sem ter que
associa-las a uma constante. Você pode fazer isso com Sinatra.new
:
require 'sinatra/base'
minha_app = Sinatra.new { get('/') { "oi" } }
minha_app.run!
Isso leva a aplicação à herdar como um argumento opcional:
# config.ru (roda com rackup)
require 'sinatra/base'
controller = Sinatra.new do
enable :logging
helpers MeusHelpers
end
map('/a') do
run Sinatra.new(controller) { get('/') { 'a' } }
end
map('/b') do
run Sinatra.new(controller) { get('/') { 'b' } }
end
Isso é especialmente útil para testar extensões do Sinatra ou usar Sinatra na sua própria biblioteca.
Isso também faz o uso do Sinatra como middleware extremamente fácil:
require 'sinatra/base'
use Sinatra do
get('/') { ... }
end
run RailsProject::Application
Escopos e Ligação
O escopo que você está atualmente determina quais métodos e varáveis está disponíveis.
Escopo de Aplicação/Classe
Toda aplicação Sinatra corresponde à um subclasse de Sinatra::Base
. Se você
está utilizando a DSL de nível mais alto (require 'sinatra
), então esta
classe é Sinatra::Application
, caso contrário é a subclasse que você criou
explicitamente. No nível de classe você tem métodos como get
ou before
, mas
você não pode acessar os objetos request
ou session
, como existe apenas uma
única classe de aplicativo para todas as solicitações.
Opções criadas via set
são métodos a nível de classe:
class MinhaApp < Sinatra::Base
# Hey, eu estou no escopo da aplicação!
set :foo, 42
foo # => 42
get '/foo' do
# Hey, eu não estou mais no escopo da aplicação!
end
end
Você tem a ligação ao escopo da aplicação dentro:
- Do corpo da classe da sua aplicação
- De métodos definidos por extensões
- Do bloco passado a
helpers
- De Procs/Blocos usados como valor para `set``
- Do bloco passado a `Sinatra.new``
Você pode atingir o escopo do objeto (a classe) de duas maneiras:
- Por meio do objeto passado aos blocos "configure" (
configure { |c| ...}
) settings
de dentro do escopo da requisição
Escopo de Instância/Requisição
Para toda requisição que chega, uma nova instância da classe da sua aplicação é
criada e todos blocos de manipulação rodam nesse escopo. Dentro desse escopo
você pode acessar os objetos request
e session
ou chamar métodos de
renderização como erb
ou haml
. Você pode acessar o escopo da aplicação de
dentro do escopo da requisição através do método auxiliar settings
:
class MinhaApp < Sinatra::Base
# Hey, eu estou no escopo da aplicação!
get '/define_rota/:nome' do
# Escopo da requisição para '/define_rota/:nome'
@valor = 42
settings.get("/#{params['nome']}") do
# Escopo da requisição para "/#{params['nome']}"
@valor # => nil (não é a mesma requisição)
end
"Rota definida!"
end
end
Você tem a ligação ao escopo da requisição dentro dos:
- blocos get, head, post, put, delete, options, patch, link e unlink
- filtros after e before
- métodos "helper" (auxiliares)
- templates/views
Escopo de Delegação
O escopo de delegação apenas encaminha métodos ao escopo da classe. Entretanto,
ele não se comporta exatamente como o escopo da classe já que você não tem a
ligação da classe. Apenas métodos marcados explicitamente para delegação
estarão disponíveis e você não compartilha variáveis/estado com o escopo da
classe (leia: você tem um self
diferente). Você pode explicitamente adicionar
delegações de métodos chamando Sinatra::Delegator.delegate :method_name
.
Você tem a ligação com o escopo delegado dentro:
- Da ligação de maior nível, se você digitou
require "sinatra"
- De um objeto estendido com o mixin
Sinatra::Delegator
Dê uma olhada no código você mesmo: aqui está Sinatra::Delegator mixin em estendendo o objeto principal.
Linha de Comando
Aplicações Sinatra podem ser executadas diretamente:
ruby minhaapp.rb [-h] [-x] [-q] [-e AMBIENTE] [-p PORTA] [-o HOST] [-s MANIPULADOR]
As opções são:
-h # ajuda
-p # define a porta (padrão é 4567)
-o # define o host (padrão é 0.0.0.0)
-e # define o ambiente (padrão é development)
-s # especifica o servidor/manipulador rack (padrão é thin)
-x # ativa o bloqueio mutex (padrão é desligado)
Multi-threading
Parafraseando esta resposta no StackOverflow por Konstantin
Sinatra não impõe nenhum modelo de concorrência, mas deixa isso como responsabilidade do Rack (servidor) subjacente como o Thin, Puma ou WEBrick. Sinatra por si só é thread-safe, então não há nenhum problema se um Rack handler usar um modelo de thread de concorrência. Isso significaria que ao iniciar o servidor, você teria que especificar o método de invocação correto para o Rack handler específico. Os seguintes exemplos é uma demonstração de como iniciar um servidor Thin multi-thread:
# app.rb
require 'sinatra/base'
class App < Sinatra::Base
get '/' do
'Olá mundo'
end
end
App.run!
Para iniciar o servidor seria:
thin --threaded start
Requerimentos
As seguintes versões do Ruby são oficialmente suportadas:
- Ruby 2.2
- 2.2 é totalmente suportada e recomendada. Atualmente não existem planos para para o suporte oficial para ela.
- Rubinius
- Rubinius é oficialmente suportado (Rubinius >= 2.x). É recomendado rodar gem install puma.
- JRuby
- A última versão estável lançada do JRuby é oficialmente suportada. Não é recomendado usar extensões em C com o JRuby. É recomendado rodar gem install trinidad.
Versões do Ruby antes da 2.6 não são mais suportadas pelo Sinatra 3.0.
Nós também estamos de olhos em versões futuras do Ruby.
Não ser oficialmente suportada significa que se algo quebrar e não estiver nas plataformas suporta, iremos assumir que não é um problema nosso e sim das plataformas.
Nós também rodas nossa IC sobre ruby-head (lançamentos futuros do MRI), mas nós não podemos garantir nada, já que está em constante mudança. Espera-se que lançamentos futuros da versão 3.x sejam totalmente suportadas.
Sinatra deve funcionar em qualquer sistema operacional suportado pela implementação Ruby escolhida.
A última versão
Se você gostaria de utilizar o código da última versão do Sinatra, sinta-se livre para rodar a aplicação com o ramo master, ele deve ser estável.
Nós também lançamos pré-lançamentos de gems de tempos em tempos, então você pode fazer:
gem install sinatra --pre
para obter alguma das últimas funcionalidades.
Com Bundler
Se você quer rodar sua aplicação com a última versão do Sinatra usando Bundler é recomendado fazer dessa forma.
Primeiramente, instale o Bundler, se você ainda não tiver:
gem install bundler
Então, no diretório do seu projeto, crie uma Gemfile
:
source 'https://rubygems.org'
gem 'sinatra', :github => 'sinatra/sinatra'
# outras dependências
gem 'haml' # por exemplo, se você usar haml
Perceba que você terá que listar todas suas dependências de aplicação no
Gemfile
. As dependências diretas do Sinatra (Rack e Tilt) irão, entretanto,
ser automaticamente recuperadas e adicionadas pelo Bundler.
Então você pode rodar sua aplicação assim:
bundle exec ruby myapp.rb
Versionando
O Sinatras segue Versionamento Semântico, tanto SemVer como SemVerTag.
Mais
- Website do Projeto - Documentação adicional, novidades e links para outros recursos.
- Contribuir - Encontrou um bug? Precisa de ajuda? Tem um patch?
- Acompanhar Problemas
- Lista de Email
- Sinatra & Amigos no Slack (consiga um convite)
- Sinatra Book - Livro de "Receitas"
- Sinatra Recipes - "Receitas" de contribuições da comunidade
- Documentação da API para a última release ou para o HEAD atual no Ruby Doc
- Servidor de CI